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Comércio concentra maior parte das redes ativas no Brasil

No País, existem 1.129 redes e centrais de negócios, das quais 778 estão ativas.Setores de serviços (130 redes), agronegócios (97) e indústria (93) são outros destaques

No ranking por estado, o Rio Grande do Sul concentra o maior número com 168 redes, seguido de São Paulo (91), Minas Gerais (89), Paraná e Ceará, ambos com 59 redes (Germano Lüders/EXAME.com)

No ranking por estado, o Rio Grande do Sul concentra o maior número com 168 redes, seguido de São Paulo (91), Minas Gerais (89), Paraná e Ceará, ambos com 59 redes (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 09h05.

Natal - O comércio é o segmento em que o modelo de centrais de negócios é mais forte no Brasil. O mapeamento feito pelo Sebrae revela que, das 778 redes ativas, 458 estão ligadas ao setor comercial, sobretudo nos ramos supermercadista, farmacêutico e de materiais de construção. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (9), na abertura do II Encontro Nacional das Redes e Centrais de Negócios, em Natal (RN).

“No caso dos supermercados, isso ocorre em função da concorrência com grandes grupos. Foi preciso que os pequenos, localizados em bairros, se unissem para competir com os grandes do setor. Há, em alguns estados, redes tão consolidadas que se estabelecem barreiras competitivas à chegada das empresas maiores”, relata o coordenador nacional das Centrais de Negócios do Sebrae, Eraldo Ricardo dos Santos.

No País, existem 1.129 redes e centrais de negócios, das quais 778 estão ativas. No ranking por estado, o Rio Grande do Sul concentra o maior número com 168 redes formadas, seguido de São Paulo (91), Minas Gerais (89), Paraná e Ceará, ambos com 59 redes. Cada rede possui de 10 a 20 empresas associadas e leva de 18 a 24 meses para ser consolidada.

Os setores de serviços (130 redes), agronegócios (97) e indústria (93) são outros destaques da lista. “Acreditamos que as redes vêm ao encontro dos desafios das pequenas empresas, principalmente em relação à competitividade e poder de barganha junto a fornecedores. A cooperação sana esses gargalos. As centrais de negócios vêm, ao longo dos anos, mostrando ser um importante indutor para competição das pequenas empresas, desde que tenham a cooperação com foco em negócios”, explica Eraldo Santos.


Segundo o coordenador, as redes o setor de serviços têm a possibilidade de ganho em escala e abrangência, já que a prestadora deve estar onde o cliente está. “Com uma central de negócios, é possível criar uma padronização mínima e assim conseguir escala de atendimento, podendo levar a marca para outros lugares, além da facilidade de capacitação e treinamento de pessoas”.

Contabiliza-se redes em mais de 70 tipos diferentes de atividades. No segmento de serviços, o País possui redes de imobiliárias, petróleo e gás, informática, automecânica, hotelaria, bares e restaurantes e incubadoras.

Indústria

Já no setor industrial, os negócios estão diversificados nos ramos de móveis, confecção, construção civil, vinicultura, panificação e outros. O ponto forte das centrais do agronegócio é a fruticultura, mas há também exemplos nas áreas de apicultura, café e leite.

O II Encontro Nacional de Redes e Centrais de Negócio está sendo realizado no Praiamar Hotel e reúne cerca de 500 participantes de 20 estados. O evento prossegue até esta quinta-feira (10), quando haverá reuniões setoriais de várias redes e centrais de negócios. Durante a abertura, o diretor superintendente do Sebrae o Rio Grande do Norte, José Ferreira de Melo Neto, destacou a importância das redes no cenário local, já que, hoje, o estado possui 26 redes bem consolidadas e que juntas têm um faturamento médio anual de R$ 1,56 bilhão.

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