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Com o copo cheio

O consumo de cervejas especiais cresceu 36% nos últimos três anos no Brasil. Conheça quatro empresas emergentes que estão ganhando espaço nesse mercado

Estácio Rodrigues, Katia Zanatta e Alfredo Ferreira, do Instituto da Cerveja: Aulas para formar profissionais para o mercado cervejeiro (Daniela Toviansky / EXAME PME)

Estácio Rodrigues, Katia Zanatta e Alfredo Ferreira, do Instituto da Cerveja: Aulas para formar profissionais para o mercado cervejeiro (Daniela Toviansky / EXAME PME)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 06h00.

São Paulo - O Brasil é o terceiro maior mercado de cervejas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. No ano passado, 13 bilhões de litros da bebida foram consumidos por aqui — e o setor movimentou cerca de 55 bilhões de reais, quase 60% mais do que em 2009.

Que o brasileiro gosta de uma cervejinha não é nenhuma novidade. O que tem ganhado força nos últimos anos é a presença de cervejas especiais nas prateleiras. Cerveja especial — também conhecida como artesanal ou premium — é a que leva 100% de malte em sua composição. O que a difere da cerveja comum é que não há milho em sua fórmula.

O consumo de cervejas especiais aumentou 36% nos últimos três anos no país, segundo a consultoria britânica Mintel, que faz pesquisas sobre o mercado de bebidas. “Esse é um nicho especialmente atraente para empreendedores da cadeia cervejeira”, afirma Jonny Forsyth, analista global de bebidas da Mintel.

A seguir, conheça a história de quatro empresas emergentes que já estão aproveitando o aumento do interesse dos brasileiros por cervejas especiais.

Cervejas para todos os gostos

A cidade de Rehoboth Beach, no estado americano de Delaware, tem menos de 2.000 habitantes e seu principal ponto turístico é uma praia de areia batida e escura. Em boa parte do ano o clima é frio — e nada de muito emocionante acontece por lá.

Mesmo assim, o empreendedor paulista Humberto Ribeiro, de 31 anos, adora visitar o lugar. Rehoboth Beach é o berço da cervejaria Dogfish Head, um dos xodós dos apreciadores de cervejas especiais.

“A empresa foi fundada há quase 20 anos e, embora tenha crescido bastante, ainda mantém a tradição das bebidas artesanais”, diz Ribeiro. Além da Dogfish Head, Ribeiro gosta de visitar a cervejaria Stone, que fica em Escondido, na Califórnia, quase na divisa com o México.

“Costumo passar horas nos pubs que essas empresas mantêm junto às suas fábricas”, diz ele. “Gosto de apreciar uma boa cerveja enquanto leio sobre a história das marcas.”

Nessas andanças, Ribeiro conheceu boa parte dos fornecedores da Mr. Beer, rede de lojas de cervejas especiais fundada por ele em 2009. Desde o início, a Mr. Beer expande pelo sistema de franquias. Atualmente há 80 unidades, contando as lojas de rua e os quiosques em shopping centers, espalhadas por todas as regiões do país.

Quem entra numa Mr. Beer encontra 400 marcas diferentes de cerveja. Cem delas não são vendidas em nenhuma outra loja brasileira. É que dois anos atrás, Ribeiro se tornou sócio da importadora Casa da Cerveja, o que garantiu alguns contratos de exclusividade com marcas estrangeiras. Há também uma linha de acessórios para presente, como abridores, copos especiais para cerveja e baldinhos para manter a bebida gelada.

Em 2013, a Mr. Beer alcançou receitas de 36 milhões de reais, mais do que o dobro de 2012. Em média, as lojas que já existiam em 2012 faturaram 20% mais em 2013. “Estamos crescendo em número de lojas e em faturamento por unidade”, afirma Ribeiro.

Uma pesquisa da consultoria britânica Mintel, realizada em abril deste ano, confirma o interesse por cervejas como as que são vendidas na Mr. Beer. Um quarto dos brasileiros que compram cerveja pelo menos uma vez por mês prefere bebidas com sabor mais encorpado do que o das marcas de maior presença nas prateleiras do supermercado.

Entre os mais jovens a aceitação é ainda maior. Quase 35% dos consumidores até 24 anos preferem cervejas mais fortes. “Parte dessa geração formou seu paladar numa época em que as cervejas artesanais já não eram uma novidade reservada apenas a quem viajava para o exterior com frequência”, diz Jonny Forsyth, analista da consultoria Mintel.

“Os jovens consumidores e a classe média emergente devem impulsionar o avanço do mercado brasileiro de cervejas especiais nos próximos anos.”

A Mr. Beer está se adaptando para receber cada vez mais clientes curiosos em conhecer as cervejas especiais. Em suas lojas, Ribeiro está tentando dar à bebida um ar de sofisticação similar ao que as adegas atribuem ao consumo de vinho. Recentemente, espaços gourmet foram inaugurados em duas lojas de rua em São Paulo. Lá são oferecidos petiscos e comidas que combinam com cerveja.

A rede de padarias paulista Benjamin Abrahão foi a responsável pela elaboração do cardápio, que conta com opções salgadas, como linguiças artesanais e pães recheados com queijo emental, e doces, como cheesecake de amora. “O objetivo é fazer os clientes descobrirem um novo jeito de apreciar a cerveja”, diz Ribeiro.

“Nossa intenção é que eles provem as combinações e comprem as bebidas que mais gostaram para consumir em casa.” Tem funcionado. Em média, os clientes permanecem quatro vezes mais numa loja gourmet do que numa unidade tradicional da Mr. Beer. “Os clientes que frequentam os espaços gourmet gastam até 30% mais do que quem visita uma loja comum”, diz Ribeiro.

Humberto Ribeiro, fundador da Mr. Beer: rótulos exclusivos e espaços para combinar comida com cerveja (Daniela Toviansky / EXAME PME)

Avanço com o pequeno varejo

O administrador Marcelo Carneiro da Rocha, de 54 anos, é uma das figuras mais conhecidas de Ribeirão Preto, cidade do interior paulista onde vive desde a mocidade. Todos os anos, Rocha organiza um animado bloco de Carnaval que percorre as ruas do centro. O bloco, que se chama O Berro, só toca marchinhas carnavalescas como A Turma do Funil, Cachaça Não É Água e Chiquita Bacana.

“Faço questão de sair dançando em cima do caminhão de som junto com meus amigos”, diz ele. Passada a Quarta-Feira de Cinzas, Rocha não sossega. Pelo menos uma vez por mês, num sábado à noite, ele monta um bar dentro de um dos cinemas mais tradicionais de Ribeirão Preto, o Caium, construído nos anos 60 e recentemente restaurado.

Na ocasião, serve aos espectadores algumas cervejas de sabores diferentes, como rapadura e café. As bebidas são prata da casa — a fabricação é da Colorado, cervejaria fundada por Rocha em 1995 e que se tornou um símbolo da cidade.

No ano passado, a Colorado faturou 13 milhões de reais, 60% mais do que em 2012. Sua expansão é a prova de que a demanda por cerveja especial está aumentando — e que há um novo mercado ganhando forma no Brasil. Entre 2011 e 2013, enquanto a Colorado dobrou de tamanho, a produção de cervejas artesanais cresceu 15% no país — um acréscimo de 50 milhões de litros.

No mesmo período, a fatia ocupada pelas bebidas artesanais na produção total de cerveja pulou de 3,5% para 4%. “É um acréscimo importante, sobretudo porque a produção total não cresceu nesse período”, afirma Jonny Forsyth, analista da Mintel.

Em 2014, a Colorado deverá alcançar receitas de 16 milhões de reais. A empresa chegou até aqui graças a uma série de mudanças que ocorreram com mais intensidade nos últimos dois anos. Na metade dos anos 90, quando produzir cerveja artesanal ainda era um capricho, a Colorado era só um passatempo de Rocha.

Era ele mesmo quem testava as fórmulas num panelão comum no fogão de sua casa. “Eu também comprava as garrafas e era o responsável por convencer os varejistas locais a vender a bebida”, diz Rocha. Por muitos anos, a empresa cresceu conforme o fôlego de seu dono.

Não é mais assim. Desde 2012, a Colorado passou por uma reestruturação em suas áreas mais estratégicas. Executivos e mestres cervejeiros com experiência em grandes empresas de bebida foram contratados para profissionalizar o negócio. O primeiro choque aconteceu na produção, que ganhou novos parâmetros de controle de qualidade.

Em geral, as pequenas cervejarias têm dificuldade em manter a padronização da bebida, cuja produção requer um acompanhamento constante de certas condições físicas — como a temperatura dos tanques em que a cerveja é feita — e um controle rígido das condições de armazenamento dos ingredientes. Rocha investiu num novo sistema de refrigeração para os tanques e criou normas mais rigorosas para testar amostras de insumos como malte e lúpulo.

As novidades permitiram à empresa aumentar sua produção em 60% em dois anos — hoje, a fábrica produz cerca de 120.000 litros de cerveja por mês. As perdas por falta de controle de qualidade praticamente acabaram. “Antes das mudanças, cerca de 20% do produto acabava indo para o ralo antes mesmo de sair da fábrica”, diz Rocha.

Faz parte dos planos da empresa transferir a produção para um galpão com o dobro do tamanho do atual, que mede 1.200 metros quadrados. A meta é expandir a produção em 40% até 2016. “Estamos com objetivos bem agressivos de expansão porque a demanda está em alta”, afirma Rocha.

Parte dessa procura tem se concentrado em empórios, mercadinhos de bairro, adegas e lojas gourmet. O número de estabelecimentos do pequeno varejo aumentou 3% nos últimos dois anos, de acordo com a Nielsen — entre 2011 e 2013, quase 14.000 lojas desse tipo foram abertas no Brasil.

“O pequeno varejo é uma das áreas mais promissoras para o crescimento de produtos especiais, como a cerveja artesanal”, diz Giovana Fisher, diretora da consultoria Kantar Worldpanel. “É lá que os fabricantes conseguem negociar as melhores margens de lucro.” De acordo com prognósticos da Mintel, o setor cervejeiro em geral deverá expandir 54% até 2019.

“As cervejas artesanais devem ganhar cada vez mais importância”, diz Forsyth. “Clientes que se habituam a consumir bebidas premium podem até diminuir a frequência de compra em momentos de aperto, mas dificilmente deixam de consumir os produtos mais sofisticados.”

Para aproveitar esse momento, a Colorado reforçou sua identidade. A marca foi redesenhada para destacar as garrafas na prateleira de empórios e lojas especializadas. Os rótulos trazem um nome para cada tipo de cerveja — a Vixnu, que tem notas de maracujá, é uma homenagem a um deus hindu, e a Appia, que quer dizer abelha em latim, traz mel em sua composição. Todas as garrafas são estampadas com a imagem do urso que se tornou a mascote da empresa.

A nova linguagem ajudou a fortalecer a marca enquanto a distribuição foi expandida. Hoje as cervejas da empresa estão em mais de 8.000 pontos de venda — o dobro de 2012. O resultado foi alcançado graças a um esforço para padronizar os preços no atacado. “Até dois anos atrás, não havia uma política de precificação clara e muitos distribuidores praticavam margens diferentes”, diz Rocha.

“Isso fazia com que o preço de um mesmo produto variasse conforme o lugar.” Depois que os valores foram tabelados, a Colorado passou a dar prêmios como incentivo para quem se esforça para vender mais.

O mais cobiçado é uma viagem para Montreal, no Canadá, onde todos os anos acontece uma importante feira do setor cervejeiro. “Depois da viagem, eles voltam bem mais animados e vendem mais”, diz Rocha.

Marcelo da Rocha, fundador da Colorado: cervejas à base de rapadura, café e maracujá (Fabiano Accorsi / EXAME PME)

Fábrica de sommeliers

O paulista Estácio Rodrigues, de 36 anos, não faz cara feia para provar nenhum tipo de cerveja — mesmo as que não parecem muito saborosas. “Já provei cerveja que leva suco de pêssego, de uva e com aroma de rosas”, diz ele. “Algumas são ótimas, mas outras, intragáveis.” São ossos do ofício.

Rodrigues precisa experimentar todas as invenções dos alunos do Instituto da Cerveja, escola que ele fundou em São Paulo para formar sommeliers e mestres cervejeiros.

Os clientes são pessoas interessadas em fazer cerveja em casa, donos de microcervejarias artesanais em fase de expansão, funcionários de bares e restaurantes e profissionais que trabalham em grandes indústrias de bebidas. Neste ano, a empresa deverá faturar 1,1 milhão de reais — 30% mais do que em 2013.

Um desses alunos é o engenheiro Renato Bazzo, de 30 anos, sócio da microcervejaria Dama Bier, de Piracicaba, no interior de São Paulo. Desde 2012, quando participou das primeiras aulas, Bazzo lançou sete novos sabores da Dama Bier, que hoje possui dez rótulos em seu portfólio.

“No curso aprendi não só a criar novas receitas como também a entender as necessidades do mercado e a identificar tendências de consumo”, diz Baz­zo. Além de São Paulo, há aulas em Curitiba e Blumenau, em Santa Catarina.

“Fizemos uma parceria com a Associação Brasileira de Sommeliers e damos os cursos nas sedes dessas cidades”, diz Rodrigues. “Já formamos mais de 1.000 profissionais.”

O Instituto da Cerveja nasceu em 2011, quando Rodrigues se juntou ao químico Alfredo Ferreira, de 38 anos, e à engenheira de alimentos Katia Zanatta, de 32. Todos largaram o emprego na Brasil Kirin, antigo Grupo Schincariol, para aproveitar a formação de um nicho que naquela época começava a ganhar importância na indústria nacional.

Segundo o Grupo Mintel, no ano em que os sócios fundaram o Instituto da Cerveja, as linhas especiais ganharam quase 1 ponto percentual de participação nas vendas totais da bebida no Brasil. Antes de fundar a empresa, Rodrigues passou um ano viajando pela Itália para estudar o mercado de cervejas artesanais.

“Lá aprendi a fabricar minha própria cerveja e a harmonizá-la com diversos tipos de comida”, diz Rodrigues. “Percebi que aquilo poderia se tornar um negócio de futuro no Brasil.”

Enquanto trabalhavam na Brasil Kirin, Rodrigues, Ferreira e Katia viram de perto como as cervejas artesanais começaram a interessar às grandes empresas do setor. A própria Brasil Kirin é um exemplo disso. Entre 2007 e 2008, a empresa comprou três marcas de cerveja premium — a carioca Devassa, a paulista Baden Baden, de Campos do Jordão, e a catarinense Eisenbahn, de Blumenau.

“Foi um movimento estratégico para atender um consumidor que estava começando a experimentar cervejas especiais”, diz Marcelo Trez, diretor de produtos alcoólicos da Brasil Kirin. “As vendas dessa categoria têm crescido mais de 10% ao ano em nossa empresa, o que não é nada mau.”

As grandes indústrias do setor têm procurado o Instituto da Cerveja para criar novas linhas do produto. A escola já recebeu funcionários de cervejarias como Brasil Kirin, Heineken e Grupo Petrópolis.

“As grandes empresas têm nos procurado para tentar entender as características desse nicho de mercado”, diz Rodrigues. “A tendência é que as linhas especiais passem a fazer parte dos planos de expansão de quem até hoje só cresceu com cerveja comum.”

Bebidas à moda caseira

Pelo menos uma vez por mês, o administrador Thiago Rocha, de 30 anos, reúne três ou quatro amigos para uma cervejada de sábado. A programação é um tanto diferente. Eles montam uma pequena tenda na avenida Barão de Itapura, uma das vias mais movimentadas de Campinas, e começam a produzir a própria bebida.

Quem passa pelo local pode sentir o cheiro da cerveja saindo dos panelões que parecem ter saído de um conto sobre alquimistas. Os mais curiosos ganham um copinho com uma amostra da cerveja produzida no mês anterior, já fermentada e engarrafada.

“Somos apaixonados por uma cervejinha e fazemos isso para mostrar para as pessoas como é possível fazer uma bebida com um toque pessoal”, diz Rocha. “Queremos espalhar a cultura cervejeira pela nossa região.”

Rocha compra os ingredientes para seus experimentos na Lamas Brew Shop, criada em 2011 para vender insumos e utensílios para quem quer fazer cerveja caseira.

Alessandro Morais, David Figueira e Elso Rigon, fundadores da Lamas Brew Shop: equipamentos e insumos para fazer cerveja em casa (Daniela Toviansky / EXAME PME)

Numa das três lojas, mantidas em Campinas, Belo Horizonte e São Paulo, é possível encontrar ingredientes como malte, lúpulo, fermento e utensílios como panelas de inox, termômetros e borrifadores de álcool. A empresa também mantém uma loja virtual. Em 2013, o faturamento foi de 2,5 milhões de reais, mais do que o dobro do ano anterior.

A Lamas Brew Shop foi fundada pelo economista Alessandro Morais, de 39 anos, e por outros dois sócios — os físicos David Figueira, de 34 anos, e Elso Rigon, de 35. Os três se conheceram quando estudavam na Unicamp e organizavam churrascos regados a cervejas que eles mesmos fabricavam. “Era difícil encontrar ingredientes em pequenas quantidades”, diz Morais. “Vimos nessa dificuldade a oportunidade ideal para criar nossa própria empresa.”

Hoje, a Lamas Brew Shop vende insumos para quem quer testar receitas de cerveja em embalagens de até 100 gramas. No começo, foi difícil acertar o fluxo de caixa para comprar grandes cargas de insumos e vendê-los em pequenas quantidades. “A maior parte dos ingredientes vem de fora e é preciso comprar um contêiner de 20 toneladas de uma só vez”, diz Morais.

Ele e seus sócios investiram 180.000 reais para adaptar um galpão às condições de armazenamento das cargas de lúpulo e malte e para financiar o capital de giro necessário para iniciar a operação. “Hoje conseguimos girar nosso estoque em três meses, o que nos permite ter um bom controle das finanças”, diz ele.

No ano que vem, a Lamas Brew Shop deverá abrir pelo menos mais duas lojas físicas, no Rio de Janeiro e em Vitória. Demanda não falta, já que o hábito de fazer cerveja na panela e no fogão de casa para consumo próprio vem se disseminando entre os brasileiros nos últimos anos.

Só no primeiro semestre deste ano, a Associação de Cervejeiros Artesanais Paulistas, uma das mais ativas do país, dobrou o número de filiados em relação ao ano passado. “Devemos chegar a 400 associados até o fim do ano”, diz João Ricardo Zugliani, presidente da entidade. “Nunca tivemos tanta procura como agora.”

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