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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2013 às 16h43.
O Cesar (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), instituto pernambucano especializado em tecnologia, pretende reestruturar o seu modelo de negócios. Já faz alguns anos que a maior parte do faturamento da instituição advém do desenvolvimento de softwares para celular. A partir de agora, entretanto, o Cesar pretende voltar o foco para a atividade de pesquisa e inovação.
"Nós vínhamos executando muito e criando pouco", diz Eduardo Peixoto, executivo do Cesar na área de negócios. "Foi fundamental para que ganhássemos força, mas, agora, precisamos voltar a inovar". A idéia é que o instituto comece a pesquisar e conceber programas ainda inexistentes no mercado de softwares. "Os ciclos para a criação serão mais demorados", diz Peixoto. "Consequentemente, o retorno financeiro também".
Um dos passos recentes na tentativa de reestruturar o modelo de negócios do Cesar é o Garage, programa de incentivo ao empreendedorismo interno. Pelo Garage, funcionários poderão sugerir inovações. As idéias acatadas virarão projetos, a serem desenvolvidos com recursos do Cesar.
Criado há dez anos, o Cesar fatura, hoje, 45 milhões de reais. Tornou-se conhecido nacionalmente por incubar empresas de tecnologia da informação. O instituto participou da criação de mais de 30 empreendimentos no setor de TI e hoje abriga três empresas incubadas.