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Brasil conta com 1,2 mil redes de negócios em 2011

Somente no Rio Grande do Norte, o faturamento médio estimado das 26 redes chega a R$ 1,56 bilhão por ano

A previsão é que o total de associações passe de 840 para mais de 1,2 mil em 70 segmentos da economia (Stock.xchng)

A previsão é que o total de associações passe de 840 para mais de 1,2 mil em 70 segmentos da economia (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 08h08.

Natal - Cada vez mais as empresas unem forças em redes e centrais de negócios para ganhar competitividade, enfrentar a concorrência e se manter no mercado. O total de associações no país deve aumentar mais de 45% em 2010. A previsão do Sebrae é que o total de associações passe de 840 para mais de 1,2 mil em 70 segmentos da economia. Somente no Rio Grande do Norte, o faturamento médio estimado das 26 redes chega a R$ 1,56 bilhão por ano.

Os dados fazem parte do mapeamento das redes e centrais de negócios do país realizado pelo Sebrae e serão apresentados pelo gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Paulo Alvim, no primeiro dia do II Encontro Nacional de Redes e Centrais de Negócios. O evento começa nesta quarta-feira (9), no Praiamar Hotel, em Natal (RN), e vai reunir empresários, fornecedores, representantes de Centrais de Negócios e do Sebrae de várias partes do Brasil.

O intuito do encontro, que termina na quinta-feira (10), é discutir aspectos tributários, gestão, logística e experiências internacionais desse modelo de negócio. As redes e centrais têm despontado como solução de acesso a mercados para as micro e pequenas empresas. “Queremos ampliar o conhecimento sobre centrais de negócios e redes empresariais, utilizando a transferência de experiências bem sucedidas. O encontro terá uma programação com exemplos de sucesso, inclusive em âmbito internacional”, ressalta o gestor do projeto de Redes e Centrais de Negócios do Sebrae no Rio Grande do Norte, José Rangel de Araújo.

Outro destaque da programação será a experiência da Rede Napa Auto Parts, dos Estados Unidos. O diretor de Desenvolvimento de Negócios para América Latina, George Christensen, apresentará a trajetória da rede americana e os desafios enfrentados no mercado global. Também serão apresentadas experiências bem sucedidas no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, em segmentos distintos.

Na quinta-feira, a programação terá encontros setoriais de redes e centrais de negócios do Empreender do Sebrae no estrado; de supermercados, realizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras); Comércio e Serviços, e Multisetorial, apresentada pelo Sebrae em Santa Catarina. Um dos painéis mais esperados do evento é o que trata dos aspectos legais e tributários nas centrais de negócios. As discussões visam estabelecer um regime fiscal tributário das redes para evitar a bitributação. O debate será ancorado por representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e do deputado federal Pepe Vargas, entre outros. A entrada no II Encontro Nacional de Redes e Centrais de Negócios é gratuita e as inscrições podem ser feitas no site do evento.

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