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Apesar dos prejuízos, lojistas do Center Norte não pretendem ir à justiça

Segundo representante dos lojistas, “prejuízo é incalculável”, mas os comerciantes querem uma solução amigável

Shopping Center Norte (Divulgação/Guia Quatro Rodas)

Shopping Center Norte (Divulgação/Guia Quatro Rodas)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 12h27.

São Paulo – A situação dos lojistas dos shoppings Center Norte e Lar Center, que já amargavam perdas de mais de 80% nas vendas nas últimas duas semanas, vai se agravar ainda mais com o fechamento dos estabelecimentos pela prefeitura de São Paulo por conta de uma ameaça de explosão devido a vazamentos de gás metano.

“O prejuízo é incalculável”, diz Sidney Gonsalez Junior, presidente da Associação dos Lojistas do Lar Center, São Paulo. Segundo o representante dos comerciantes, que se reuniu ontem à noite com os administradores do shopping, a previsão de reabertura dos dois shoppings é entre quinta e sexta, quando estarão concluídas as obras emergenciais para instalação de drenos. “Assim que a Cetesb liberar, voltamos a funcionar”, diz.

Apesar da previsão otimista quanto à reabertura, o período em que os shoppings estiveram sob ameaça de interdição, somado aos dias em que as portas fecharão de fato, terá um impacto negativo sobre a receita dos mais de 330 lojistas que possuem negócios no local.
“O Natal do Lar Center acontece entre setembro e outubro, porque as pessoas sabem que se não comprarem com antecedência, os móveis não chegam. Não há como recuperar”, explica Gonsalez.

Embora advogados tenham sugerido que há espaço para uma ação por danos materiais contra a administradora, os lojistas não têm planos imediatos de entrar na justiça. “Continuamos apoiando a administração. É mais produtivo encontrar uma solução amigável do que brigar na justiça. Nossa maior preocupação agora é recuperar a imagem do shopping”, diz o porta voz dos comerciantes.
De acordo com Gonsalez, o movimento do shopping vinha se recuperando desde a última quinta-feira. “Ontem já tinha bastante gente, mas na hora que veio a notícia do fechamento, o shopping esvaziou”, diz.

A expectativa dos lojistas é que, passadas as turbulências, a administração elabora uma campanha de marketing para contornar os danos do episódio à imagem do shopping, que é o segundo mais movimentado de São Paulo.

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