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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
Neste ano, a De Biasi, empresa paulista de auditoria, deve faturar 10 milhões de reais. É um bom resultado num setor no qual quem mais aparece são multinacionais como Ernst & Young e KPMG. Isso porque, como muitas companhias são multinacionais, suas matrizes solicitam que a auditoria de balanços das subsidiárias seja feita por empresas de renome internacional — em geral, a mesma contratada no país de origem. Sabendo disso, Arthur de Biasi, fundador e sócio da empresa, trilhou um caminho que não inclui as grandes companhias como clientes — mas que está ligado indiretamente a elas. A estratégia da De Biasi é descobrir, com os clientes das grandes auditorias, quais empresas de médio porte fazem parte de suas cadeias de fornecedores, procurá-las e oferecer seus serviços. “Grandes companhias preferem que seus fornecedores também sejam auditados”, diz De Biasi. Em busca de bons contratos, seus donos têm se interessado cada vez mais por tudo o que possa ajudá-los a mostrar que a governança está em dia — e contas auditadas é uma das credenciais mais importantes nessa hora.