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Americanas cria Corporate Venture e lança inscrições para startups

Ideia é investir em 20 startups que possam contribuir para o crescimento da companhia e que tenham políticas ESG

Plataforma da Americanas para inscrições de projetos de startups: oportunidades já estão abertas (Americanas SA/Divulgação)

Plataforma da Americanas para inscrições de projetos de startups: oportunidades já estão abertas (Americanas SA/Divulgação)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 1 de abril de 2022 às 14h17.

Última atualização em 1 de abril de 2022 às 14h46.

A Americanas anunciou nesta sexta-feira a criação de uma estrutura de Corporate Venture Capital própria. A companhia não divulgou o valor total dos aportes a serem realizados nas startups, se limitando a dizer que investirá em 20 empresas neste primeiro ano.

A ideia será procurar por negócios que estejam relacionados ao varejo e que possam completar a capacidade de tecnologia da empresa. Hoje, as principais frentes da Americanas S.A envolvem as operações físicas, digital, de logística e a fintech Ame.

Em relação às startups, a procura será por empresas que possam valorizar em até 10 vezes o capital investido este ano.

A empresa já abriu o processo de seleção das startups (aqui)e anunciou que, entre os critérios observados, estão também critérios ESG, sigla em inglês para ambiental, social e de governança. As empresas precisam estar também alinhadas com os objetivos de desenvolvimento sustentável listados na Agenda 2030 da ONU.

Isso porque além do dinheiro investido, a parceria fornecerá um pacote de benefícios que inclui mentoria realizada pela diretoria da companhia e acesso a mais de 50 parceiros da Americanas S.A, estimado em mais de R$1 milhão em créditos.

A nova estrutura de aportes ficará sob o guarda-chuva da IF, vertical do grupo com foco inovação criada em 2018, e que foi responsável pelo lançamento do Ame Digital.

Para participar, as startups devem se cadastrar por meio de um formulário disponível no portal da IF. O processo seletivo acontecerá ao longo de todo o ano, com etapas que incluem análise das startups pelo time de Corporate Venture, conversa com os fundadores, pitchs days com a diretoria C-Level da companhia e due diligence, para então receber o aporte e começar a aceleração.

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