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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
Quando a Comprova - empresa paulista especializada em certificação digital de documentos - foi tema de uma reportagem em EXAME PME, esse mercado ainda estava por ser desbravado. Já era o segundo negócio do empreendedor Marcos Nader, hoje com 37 anos. No início, o empresário acreditava que levaria do site de comparação de preços Mercado Eletrônico (seu primeiro negócio) a experiência em gestão - e também os clientes. Somente três anos depois, percebeu que o público-alvo da Comprova era outro: os grandes bancos e o mercado financeiro em geral, que não estavam entre os clientes anteriores. Ele passou então a dar mais atenção a esse mercado. Veja o que aconteceu com a empresa de Nader desde então.
O que foi feito
Nos últimos três anos, o empresário concentrou esforços em oferecer aos bancos uma grande variedade de serviços de transações eletrônicas. "O maior desafio era tentar convencê-los dos benefícios que os serviços prestados pela Comprova podiam oferecer, como maior rapidez na entrega de informações aos correntistas e redução de gastos com armazenamento de documentos", diz Nader.
Os riscos
Ao tentar conquistar os bancos, havia o perigo potencial de desperdiçar forças de uma empresa ainda muito nova com clientes que poderiam acabar por nunca fechar um negócio - em vez de investir nos setores ligados ao comércio eletrônico, geralmente mais propensos a experimentar novos serviços e testar novas tecnologias.
O resultado
Atualmente, a Comprova tem cerca de 60% de sua carteira de clientes composta de grandes instituições financeiras, como Itaú, HSBC e Santander. Elas foram muito importantes para a receita no ano passado ter ultrapassado 3 milhões de reais, três vezes mais o valor que a Comprova faturava quando a reportagem foi publicada.
O futuro
A Comprova tem buscado ampliar o leque de produtos de certificações digitais para oferecê-los a clientes corporativos e a pessoas físicas. Está previsto, por exemplo, o lançamento de um portal com serviços relacionados às notas fiscais eletrônicas. Com as inovações, acredita Nader, a empresa deve triplicar a receita até o final do próximo ano.