elemidia (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2011 às 09h42.
Goiânia - O avançar da idade tem sido visto, a cada ano, com mais otimismo pela população de maneira geral. Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, que atingiu os 73 anos, envelhecer tem sido tratado com mais naturalidade e menos preconceito.
A preocupação com a saúde é uma das prioridades de quem naturalmente se sente mais frágil. Portanto, os profissionais de atividades físicas têm dedicado tempo e espaço em seus estabelecimentos para atenderem melhor aos anseios de quem busca se manter em plena forma física.
A proprietária da academia Milenium Aqua Sport, Mirtes de Souza Diniz, verifica grande procura desse público para as atividades oferecidas em seu estabelecimento. “É uma satisfação imensa atender à terceira idade, pois eles são harmoniosos e muito dedicados”, elogia.
As mulheres, que antes elegiam a hidroginástica como única atividade, agora aderem à musculação como forma de fortalecimento muscular e aumento da resistência física.
“Há cerca de três anos, temos verificado que as mulheres idosas optam pela musculação para conter a perda muscular, osteoporose, fraqueza advinda com a idade e para tratar casos de tendinite, artrose, entre outros comprometimentos”, explica Mirtes.
Dança
Os homens há tempos se renderam aos benefícios da musculação. De acordo com Mirtes, 40% dos seus alunos estão na melhor idade. “Somos reconhecidos por oferecer um serviço focado na saúde em primeiro lugar. Acredito que, por essa característica, atraímos esta faixa etária. Nossos alunos não buscam o corpo perfeito, sarado, mas o corpo saudável, em pleno funcionamento”, evidencia.
Quem afirma que com o avançar da idade a pessoa diminui o vigor, não conhece o grupo de dança de salão do professor João Antônio Ferreira de Souza, conhecido por Johnnes.
Há 13 anos, o experiente dançarino abriu a Academia Eddie Murphy, no centro de Caldas Novas (GO), para ensinar aos interessados os passos dos estilos mais populares dançados nos salões mundo afora: tango, bolero, valsa, forró e outros.
Mais da metade dos alunos é composta por pessoas da terceira idade. “Dançar é um remédio natural. As pessoas que buscam a dança obtêm benefícios que vão além da melhor coordenação e ritmo. Vivem melhor, são mais felizes e isso é gratificante de ser observado”, analisa o professor.