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6 mitos sobre investidores-anjo

O mundo dos negócios é repleto de discursos sobre o que se deve fazer para obter o sucesso ou mesmo o que não se deve executar para evitar falhas e fracassos


	Investidor-anjo: quando o assunto é investimento-anjo, é comum ouvir falar sobre ações que não condizem com a realidade
 (Andrea Ebert/EXAME.com)

Investidor-anjo: quando o assunto é investimento-anjo, é comum ouvir falar sobre ações que não condizem com a realidade (Andrea Ebert/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 20h03.

São Paulo - O mundo dos negócios é repleto de discursos sobre o que se deve fazer para obter o sucesso ou mesmo o que não se deve executar para evitar falhas e fracassos.

No universo das startups, isso é ainda mais evidente, justamente por ser uma área relativamente nova no Brasil – ou por ter ganho mais destaque nos últimos anos.

Nesse sentido, é comum ouvir mitos diversos sobre a área, tanto no que diz respeito à construção da empresa ao que tange aos investimentos.

Quando o assunto é investimento-anjo, é ainda mais fácil ouvir falar sobre ações inexistentes ou que não condizem com a realidade.

Conheça seis mitos:

1. Investidor-anjo investe em ideias

Todo investidor, seja ele anjo ou parte de uma grande empresa de investimentos, investe em ideias.

Afinal, o início de uma startup é justamente ter uma ideia que resolva determinado problema, de um público específico.

Contudo, apenas falar a grande sacada que você teve não fará com que eles invistam em você.

É indispensável que você tenha, pelo menos, um MVP (Minimum Viable Product) para comprovar a capacidade de execução e escalabilidade do negócio no mercado.

2. Investidores-anjo só investem em empresas de internet

Não caia nessa! Justamente por utilizar do próprio capital para o investimento, os investidores-anjo optam por investir em empresas do setor em que eles possuem mais conhecimento para analisar melhor a viabilidade do negócio – e isso pode não ser necessariamente na internet.

3. Investidor-anjo ajuda a quitar dívidas

O investidor-anjo não tem o papel de resolver seus problemas, especialmente os passados.

Assim, o capital que ele aportar nunca poderá ser utilizado para quitar dívidas pré-existentes.

O investimento tem como papel somar ao negócio, ou seja, fomentar a expansão.

Se você pretende ir em busca de um investidor-anjo para resolver os problemas que você não souber lidar, é melhor ter um plano b em mente.

4. O investidor-anjo mandará em seu negócio

Outro grande mito! O investidor é sempre minoritário, o que não dá a ele o poder de decisão.

A participação dele virá como mentoria, direcionamento e participação das decisões estratégicas, mas como parte do board, não como quem decide o rumo dos negócios.

5. O investidor que tem “anjo” em sua denominação aceita qualquer tipo e forma de negócio

Engana-se quem associa a palavra “anjo” deste tipo de investidor a alguém bonzinho, que apoiará qualquer tipo de negócio, da forma que ele for.

O investidor-anjo, assim como qualquer outro investidor, almeja o retorno sobre o investimento realizado e, por isso, avaliará minuciosamente a sua proposta de negócio antes de optar pela sua startup em relação às demais.

6. Investidores-anjo na realidade são diabos, pois só querem saber de ganhar dinheiro em cima dos empreendedores

Não é porque ele não é um “anjo” que será um diabo.

Os investidores querem ter tanto retorno quanto os empreendedores, mas, da mesma forma que estes, também querem ter o prazer de ajudar a construir empresas transformando startups em grandes negócios!

E você, possui mais alguma dúvida sobre investidores-anjo? Aproveite os comentários abaixo e descubra se é uma verdade ou um mito!

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