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5 fontes de financiamentos para as pequenas empresas

Conheça os tipos mais usados e qual a forma apropriada para cada situação

Saber para que o dinheiro será usado ajuda a escolher a melhor fonte de financiamento (.)

Saber para que o dinheiro será usado ajuda a escolher a melhor fonte de financiamento (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

São Paulo - Que dinheiro é ponto fundamental para começar ou aumentar um negócio até os marcianos estão cansados de saber. O problema é que a falta dele também é uma situação recorrente nas empresas. Mas antes de sair pedindo empréstimos nos bancos, é importante ter em mente qual a finalidade e qual será o prazo para retorno. "A dica é tentar entender o que soluciona o problema de forma mais rápida e barata", diz Márcio Iavelberg, sócio da Blue Numbers, consultoria especializada em finanças para pequenas e médias empresas.

A professora Dariane Fraga Castanheira, do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração (Proced/FIA), diz que é importante mostrar segurança para o banco na hora de pedir recursos. "Toda empresa tem que atualizar anualmente o plano de negócio. O banco quer garantia de que o cliente vai pagar a conta", explica. Vale lembrar que conversar com sócios e até com o gerente do banco é uma prática saudável para evitar fazer uma escolha errada. Confira a lista, elaborada com a ajuda dos especialista, das opções mais procuradas e quando usá-las.

1) Cheque especial: ele é o vilão de muitas contas físicas e jurídicas. É uma opção para situações emergenciais e quando o empresário sabe que poderá pagar a dívida em um prazo de poucos dias. "Ele pode ser vantajoso nestas circunstâncias. Juros mais altos, mas por poucos dias compensa. Até porque um empréstimo cobra outras coisas, como IOF e taxa de contrato", ensina Márcio.

2) Conta garantida: é parecida com o cheque especial, mas pode ter juros um pouco mais baixos. É uma linha de crédito rotativo, que pode ser usada para qualquer finalidade. "O empresário usa o valor e paga juros sobre o limite que pediu", conta Márcio.

3) Leasing: esta é uma opção de médio a longo prazo, indicada para adquirir máquinas, veículos e outros equipamentos. Depois de pagar as prestações, a pessoa pode optar por comprar o bem ao final do contrato.

4) Empréstimo: para ampliar as instalações, investir em um maquinário novo ou na modernização da sua empresa, vale buscar empréstimos no BNDES. Os juros são mais baixos do que o banco comercial e ainda há um período de carência. Para isso, é preciso ter um projeto justificando para que o dinheiro será usado. Já os empréstimo dos bancos comerciais são diferentes e não é preciso justificar o uso do dinheiro. São uma boa opção para ampliar o capital de giro, por exemplo. "Mas o mais indicado é sempre insistir nos financiamentos das fontes governamentais", diz Dariane.

5) Antecipação de recebível: esta é uma forma aconselhada principalmente para quem trabalha com comércio. Você pode vender um produto no cartão e pedir a antecipação do pagamento para a operadora. "Se você precisa de um dinheiro urgente, ao invés de receber daqui 30 dias, pede e recebe antes", ensina Márcio.
 

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