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Cinco contas que você deve fazer antes de abrir um negócio

O planejamento financeiro é parte fundamental do processo de abertura de uma empresa. Conheça as etapas mais importantes e como aplicá-las em seu negócio

Conhecer os custos e despesas envolvidos é fundamental na hora de precificar produtos e serviços (Thinkstock/Thinkstock)

Conhecer os custos e despesas envolvidos é fundamental na hora de precificar produtos e serviços (Thinkstock/Thinkstock)

Isabel Rocha
Isabel Rocha

Jornalista

Publicado em 1 de outubro de 2021 às 18h16.

Última atualização em 1 de julho de 2024 às 15h50.

De acordo com o último levantamento do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), abrir o próprio negócio é um dos quatro maiores desejos da população brasileira, junto com ter casa e carro próprios e viajar mais.

Ainda assim, não há como negar que o processo de começar uma empresa do zero é bastante desafiador.

Após um estudo detalhado do mercado, definição do produto ofertado e análise do público-alvo, é finalmente chegada a hora de encontrar formas de viabilizar o projeto financeiramente. E é justamente aí que costumam aparecer as maiores dúvidas e inseguranças.

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Afinal, como conseguir dinheiro para empreender? O que é investimento inicial? E como calcular o fluxo de caixa necessário para manter um negócio funcionando?

Pensando em ajudar a responder a estas e outras perguntas, nós listamos abaixo algumas etapas importantes do processo de planejamento financeiro que todo empreendedor deve considerar antes de abrir um negócio. Confira.

1. Precificação de produtos ou serviços

 

O processo de definição de preço é um dos mais importantes. Normalmente, os empreendedores decidem quanto cobrar por seus produtos ou serviços tendo como base o que já é praticado no mercado, por meio de uma análise minuciosa da concorrência.

Mas outros pontos (como margem de lucro e a estratégia por trás de cada produto) também devem ser analisados para que o valor cobrado faça sentido. No site do Sebrae é possível encontrar uma lista com cinco etapas importantes desse processo. São elas:

  • Conhecer os custos e despesas envolvidos na produção;
  • Conhecer a percepção de valor dos clientes;
  • Avaliar se a estratégia é de margem ou de giro;
  • Conhecer os principais competidores;
  • Avaliar a sensibilidade do público-alvo ao preço estipulado.

2. Capacitação

 

Ainda que não seja imprescindível ter formação técnica ou acadêmica para abrir uma empresa, conhecimento nunca é demais. Aprofundar-se no tema em que você deseja empreender; entender sobre gestão de pessoas, marketing e logística; trocar experiência com outros empreendedores e manter-se atualizado sobre as tendências de mercado, sem dúvidas, será um grande diferencial na hora de tocar o negócio.

Assim, o investimento que o empreendedor fizer em capacitação hoje, certamente voltará como retorno para ele (que estará mais preparado para lidar com os imprevistos e desafios do caminho) no futuro.

Mas isso não significa que você precise investir rios de dinheiro em um curso de graduação ou pós-graduação logo de cara. Há diversos cursos livres sobre empreendedorismo com preços mais acessíveis do que aqueles cobrados por uma faculdade.

Foi pensando em suprir essa demanda por capacitação em empreendedorismo de forma acessível que a EXAME Academy se juntou com a empreendedora e jurada do Shark Tank Brasil Carol Paiffer para a criação de um treinamento intensivo sobre o assunto.

Estamos falando da Jornada do Zero ao Negócio, o primeiro curso sobre empreendedorismo da Carol Paiffer.

Quero aprender sobre empreendedorismo com Carol Paiffer!

 3. Investimento inicial

 

Depois de precificar adequadamente seus serviços, a próxima conta que quem deseja abrir uma empresa deve fazer é a do investimento inicial; ou seja, do valor que será necessário ter em caixa para tocar e sustentar a operação do negócio até que ele comece a dar lucro.

O valor necessário para esse primeiro investimento vai depender do setor e porte da empresa. Para estimá-lo, o empreendedor deve considerar desde os custos com a montagem da empresa (instalações, estoque, reformas e manutenção do espaço físico), até os recursos necessários para pagar os primeiros salários dos funcionários.

 

4. Capital de giro

 

“Capital de giro” é o termo utilizado para se referir ao valor que fica guardado para sustentar a operação da empresa enquanto as contas a receber não entram no caixa -- seja antes de o negócio abrir ou durante o seu funcionamento.

Durante o período de abertura de uma empresa, o capital de giro é utilizado para pagar as contas (de aluguel, luz e água, por exemplo) e garantir o salário dos funcionários e o pagamento de fornecedores.

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Quando o negócio já se paga, ele pode atuar como uma reserva, servindo para sustentar os períodos de vendas abaixo do esperado, por exemplo. Esse dinheiro para o capital de giro vem da própria receita da empresa.

O Sebrae preparou um passo a passo para ajudar empreendedores iniciantes a calculá-lo. Veja abaixo

Como calcular o capital de giro de uma empresa? (SEBRAE/Reprodução)

5. Fluxo de caixa

 

O fluxo de caixa nada mais é do que o movimento de entradas e saídas na conta da empresa – ou seja, quanto sobra em caixa após receber receitas e descontar as despesas do orçamento.

É uma poderosa ferramenta para ter uma visão da saúde financeira do negócio tanto no momento presente, quanto no longo prazo. Mas, para isso, é preciso garantir registros detalhados de todos os pagamentos e recebimentos feitos e previstos.

 

Jornada do Zero ao Negócio

Se você ainda tem dúvidas sobre como colocar esses passos em prática ou quer aprender sobre outras etapas importantes do processo de abertura de uma empresa, não pode deixar de participar do Jornada do Zero ao Negócio.  Trata-se do primeiro curso sobre empreendedorismo ministrado pela empresária e jurada do Shark Tank Brasil,  Carol Paiffer.

 

Durante o treinamento, que terá carga horária total de 4 horas, Carol vai compartilhar tudo o que aprendeu ao longo de seus 16 anos como empreendedora de forma leve, simples e objetiva. A ideia é que todo empreendedor consiga colocar os conhecimentos adquiridos durante as aulas em prática rapidamente.

“As pessoas terão a oportunidade de aprender literalmente do zero. Serão conhecimentos técnicos bem importantes, como olhar para as finanças, pro marketing, saber estruturar um plano de negócios e até sobre como buscar investimento. Além disso, será um ótimo ambiente para networking com outros empreendedores. Também teremos muitas novidades que servem pra quem já empreende mas quer melhorar ainda mais a sua jornada”, diz.

Se você tem em dúvidas em relação ao quanto este curso pode realmente te ajudar, saiba que ele é indicado para quem: 
  • Tem uma ótima ideia de negócio, mas não sabe por onde começar a colocá-la em prática;
  • Já tem um negócio, mas sente que ainda tem dúvidas sobre como transformá-lo em um empreendimento de sucesso;
  • Sonha em começar um negócio — seja ele qual for — mas sente medo;
  • Já teve um negócio que, por algum motivo, não foi para frente.

 

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