Qual é o ciclo de vida de uma startup? (D Sharon Pruitt/Creative Commons)
Da Redação
Publicado em 27 de dezembro de 2010 às 08h28.
Brasília - O País cresceu e distribuiu renda, favorecendo o surgimento de novas oportunidades e a melhoria do ambiente para os pequenos negócios. A avaliação é do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, ao fazer um balanço de 2010 e constatar que foi um ano positivo para as micro e pequenas empresas.
De acordo com o executivo, os indicadores macroeconômicos também apresentaram uma situação positiva neste ano. Mas é preciso rever os juros, que ainda continuam elevados e, principalmente, a substituição tributária, que se agravou e comprometeu a competitividade de muitas empresas de pequeno porte em alguns estados.
“Quando o País cresce, há mais possibilidades de negócios e de emprego, as empresas faturam mais e mais negócios se formalizam. Há mais inovação, mais acesso à informação, mais empresas com mais valor agregado em todo o País", diz.
Segundo ele, as micro e pequenas empresas estão coladas no conjunto da economia, que cresceu em torno de 7% neste ano. Esse desempenho favorece um círculo virtuoso de mais emprego, mais renda, mais negócios e, assim, sucessivamente. Nos últimos anos, o País gerou 15 milhões de empregos e, com isso, mais cidadãos tiveram acesso ao consumo, intensificando as vendas do comércio e a prestação de serviços.
Conforme Okamotto, esse desempenho também impacta positivamente a informalidade.“Mais automóveis adquiridos significa mais serviço para os lavadores de carro, por exemplo”, explica ao destacar que ainda falta informação e conhecimento para que se possa entender melhor a economia informal no País.
A melhoria do ambiente para as micro e pequenas empresas também permitiu que esse segmento fosse o grande empregador de mão-de-obra, respondendo por 52,3% do emprego formal no Brasil. “Essa condição tornou o País capaz de combater a crise financeira”, destacou ao assinalar que sua expectativa é de continuidade do atual ritmo de crescimento econômico do País.