São Paulo - A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) vai levar15 startups brasileiras para a edição de março do ano que vem do South by Southwest (SXSW), festival de música, tecnologia e cinema, nos Estados Unidos.
No ano passado, 28 empresas brasileiras participaram do SXSW, sendo 16 startups e 12 ligadas ao setor de economia criativa.
As inscrições são gratuitas. As interessadas devem preencher um formulário com uma apresentação da startup em inglês. Maturidade, modelo de negócios e currículo da equipe serão os critérios avaliados na seleção. O edital está disponível no site da Apex.
As startups selecionadas receberão uma inscrição para o evento SXSW e orientações para se apresentarem a investidores estrangeiros. Além disso, poderão participar da sessão Platinum Startup, na qual poderão ter acesso individual a investidores e mentores estrangeiros.
Despesas como passagem aérea, hospedagem, transporte e seguro de saúde internacional serão de responsabilidade das empresas selecionadas.
Em comunicado, Jayme Queiroz, da Gerência de Investimentos da Apex-Brasil, conta que a presença de startups brasileiras em um evento como o SXSW colabora para o posicionamento do país como mercado relevante no cenário da inovação. “Um dos nossos principais trabalhos é aproximar nossos empreendedores de investidores estrangeiros, para que consigam se desenvolver, consolidar e crescer ainda mais”, afirma.
Durante o evento, também acontecerá a SXSW Accelerator 2015, uma competição que reúne startups do mundo todo, promovida pela organização do festival.
O SXSW é realizado anualmente em Austin, no Texas, Estados Unidos, desde 1987. Startups interessadas poderão se inscrever até o dia 14 de novembro no site da StartupBase.
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1. Entre protestos e processos
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1/11 (Jaoued Idammou/AFP Photo)
São Paulo – Um
app está deixando os taxistas enfurecidos. Criado em São Francisco, o Uber permite que praticamente qualquer pessoa com um carro possa oferecer o mesmo serviço que um taxi. Com mais de 1,5 bilhão de dólares de investimento, está causando polêmica em várias cidades, como Paris
(foto), Berlim e
São Paulo. Assim como o Uber, outras
startups usaram a polêmica como forma de publicidade. Com a ajuda da Abstartups, Fernando de la Riva, da Concrete Solutions, e Camila Farani, da Lab22 e do Mulheres Investidoras Anjo, selecionamos essa e outras histórias de startups que estão mexendo com o mercado no Brasil e no mundo.
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2. Uber
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2/11 (Divulgação/Uber)
Criado em 2009, em São Francisco, o Uber é um app que permite que veículos comuns atuem como taxis, conectando passageiros e motoristas através da plataforma. A startup recebeu mais de 1 bilhão de dólares em investimento de 33 investidores. Índia, Japão, Alemanha, Brasil, Inglaterra, Espanha e França são alguns países onde o app está disponível e também causando polêmica. Muitos dizem que o serviço é ilegal e desrespeita as regras locais de transporte. Até agora, a empresa não tem se mostrado abalada e tenta continuar as operações na maioria dos países.
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3. AirBnb
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3/11 (Divulgação)
O AirBnb foi fundado em 2008 e tem sede em São Francisco, nos Estados Unidos. É uma comunidade online onde as pessoas podem encontrar hospedagem em outras cidades. Já recebeu 749 milhões de dólares de investimento. O primeiro grande conflito da empresa foi com hotéis, que começaram a perder clientes que preferiam ficar em apartamentos. Além disso, existem problemas legais. Em Nova York, por exemplo, alugar apartamentos por menos de 10 dias é proibido. Há ainda uma questão tributária, já que hotéis recolhem taxas de turistas na maioria das cidades no mundo.
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4. Lulu
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4/11 (Reprodução)
Criado em Londres, em 2010, o app Lulu ficou famoso neste ano. Feito só para mulheres, o aplicativo permite compartilhar informações sobre homens, com base em relacionamentos. Com 3,5 milhões de dólares de investimento, o app criou polêmica ao permitir que os garotos fossem avaliados como objetos. No Brasil, perdeu força depois de alguns processos e mudou sua política, permitindo a avaliação apenas dos homens que se cadastrassem na plataforma.
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5. Bang With Friends
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5/11 (Divulgação)
Este app causou polêmica ao incentivar relações sexuais entre contatos do Facebook e chegou a ser retirado da loja da Apple. Depois de algum tempo e algumas modificações, voltou ao mercado com o nome de Down.
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6. Zaznu
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6/11 (Reprodução/Zaznu/Facebook)
O Zaznu é um app de carona, criado no Brasil. A plataforma conecta motoristas e passageiros. A polêmica está, principalmente, na questão da segurança, já que pode ser perigoso entrar no carro de um desconhecido. Além disso, assim como o Uber, também irritou os taxistas, que podem perder corridas.
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7. Descola Aí
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7/11 (Reprodução)
O site foi criado como uma plataforma para aluguel de produtos, mas migrou para trocas e vendas com uma pegada colaborativa. Segundo Camila, problemas com impostos fizeram a empresa escolher um novo caminho para continuar. Hoje, faz parcerias com marcas como Natura, explorando o lado sustentável do site. Os usuários encontram de celulares a serviços como aulas de dança no site.
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8. Tinder
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8/11 (Divulgação)
O Tinder surgiu como app de relacionamento, que ajudava a encontrar possíveis parceiros próximos. Além da polêmica moral, de que a plataforma colocava as pessoas em um cardápio para outras, o Tinder deu o que falar quando uma das fundadoras acusou os sócios de serem machistas e preconceituosos apenas por ela ser mulher.
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9. Ashley Madison, Ohhtel e Second Love
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9/11 (©AFP/Arquivo / Koca Sulejmanovic)
Essas três redes sociais foram criadas para facilitar a traição. Apesar de adultério não ser mais crime no Brasil, as startups têm de lidar com dilemas morais. O site Ohhtel, por exemplo, usou uma imagem do Cristo Redentor em uma publicidade e causou ira na Igreja.
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10. ManServants
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10/11 (Getty Images)
Segundo o site
Mashable, o que a startup faz parece piada, mas não. A ManServants “aluga” acompanhantes masculinos para pequenas tarefas ou passeios. Muitos consideram o site como uma forma de agenciamento para garotos de programa, mas os fundadores garantem que nada mais é do que “ter um homem para fazer o que você quiser”.
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11. Agora, veja mais sobre startups
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11/11 (Justin Sullivan/Getty Images)