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1. Para o público feminino
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São Paulo - De acordo com uma pesquisa realizada anualmente pela consultoria Rizzo Franchise,
mulheres que comandam
franquias faturam 34% a mais. Os setores preferidos do público feminino são o de saúde e beleza, seguido de acessórios pessoais, fast food e vestuário. O bom desempenho das mulheres se deve a três atitudes apontadas pela pesquisa: participam de programas de treinamento e estão dispostas a aprender, possuem uma boa relação com os funcionários evitando assim rotatividade da equipe e sempre estão presentes no negócio. Confira nas páginas seguintes 10 redes franqueadoras que preferem que a mulher esteja à frente do negócio.
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2. Hope Lingerie
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A Hope, marca brasileira de lingerie, foi fundada em 1966 e começou no mercado de franquias em 2005. Hoje, a empresa tem 90 lojas, sendo que cinco ficam fora do Brasil. A maioria das franquias da Hope Lingerie é comandada por mulheres, cerca de 95%. De acordo com Sylvio Korytowski, diretor de expansão da empresa, a mulher é importante à frente do negócio, pois ela lida diretamente com as consumidoras e o produto mexe com a intimidade feminina. A empresa calcula que cada unidade fature, em média, 115 mil reais por mês, com rentabilidade de 10% a 15%. Atualmente, a rede não cobra royalties, mas exige o investimento de 2% do que é faturado em marketing. Uma loja custa 350 mil reais e o retorno do investimento acontece a partir de 18 meses.
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3. Stroke
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A rede de lojas Stroke foi criada no início da década de 1980. Atualmente tem 55 lojas presentes em 16 estados do país e comercializa suas roupas em 150 pontos de venda. De acordo com o diretor de expansão da marca, Carlos Magno, a maioria das franquias da rede é comandada por mulheres. “São mulheres que gostam e usam o produto”, afirma. Para ele, a relação emocional da mulher com a marca é importante na hora de vender. A rede exige investimento de 35 mil reais apenas para o estoque inicial da franquia. O total do investimento inicial para abrir uma franquia da marca é de 335 mil reais. O faturamento médio mensal de uma unidade é de 110 mil reais. O prazo de retorno do capital é a partir de 24 meses.
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4. Valmari
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Criada em 1980, em São Paulo, a Valmari Dermocosméticos comercializa produtos profissionais para beleza. Hoje, a empresa atua em três frentes: franqueados, profissionais de estética e consumidores finais. Para Marluce Rosado, diretora de marketing e vendas da Valmari, 90% dos franqueados são mulheres e a marca dá preferência para elas. “Mulher é mais detalhista e se identifica com o seguimento porque o universo da beleza faz parte do seu dia a dia”, explica. Com 61 franquias, a marca pretende chegar a 92 até 2015. O investimento inicial é de 190 mil reais e o prazo de retorno do capital é de 24 a 36 meses. As lojas faturam, em média, 60 mil reais.
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5. Barbara Strauss
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A grife de joias contemporâneas foi fundada em 2002 e iniciou sua expansão por meio de franquias em 2006. Hoje, tem 25 unidades no país e comercializa quatro coleções de joias e acessórios por ano. A marca dá preferência para que mulheres comandem o negócio; 90% de seus franqueados são mulheres, que se identificam com o nome e marca. Uma unidade exige um espaço mínimo de 35 metros quadrados e o valor do investimento inicial é de 290 mil reais. O faturamento bruto é de 60 mil reais e o prazo de retorno do capital é a partir de 24 meses.
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6. Clínica Onodera
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A rede de clínicas de estética Onodera começou no sistema de franquias em 2000. A empresa foi fundada por uma mulher e só fecha contratos de franquias para o público feminino ou casais, desde que ela esteja no comando da operação. “Mesmo que um homem se interesse pelo negócio, exigimos que ele tenha uma sócia para estar à frente da franquia”, explica Lucy Onodera, diretora da empresa. Ela explica que a mulher é mais empenhada em motivar a equipe, também formada por mulheres. O investimento inicial de uma franquia é de 420 mil reais, para uma clínica de 200 a 400 metros quadrados. O retorno do capital está previsto para acontecer a partir de 18 meses de operação.
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7. MyGloss
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A MyGloss é uma rede de franquias especializada em acessórios e estreou no franchising neste ano. Kátia Stocco, sócia fundadora da marca, explica que a mulher é essencial para o sucesso de uma franquia da MyGloss. “Ela consegue passar informações sobre os produtos para a consumidora final com brilho nos olhos”, explica. A empresa exige que a sócia operacional seja uma mulher, por isso é comum que casais assumam o comando de uma franquia. Atualmente, a marca tem quatro lojas em São Paulo e Campo Grande, sendo que duas são franqueadas. O investimento mínimo exigido para abrir uma franquia é de 275 mil reais. O prazo de retorno do capital é de 24 meses, em média. As lojas costumam ter entre 30 e 45 metros quadrados e seis funcionários. O faturamento médio mensal de uma unidade é de 70 mil reais.
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8. Kumon
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A rede de ensino Kumon foi criada no Japão e chegou ao Brasil em 1977. Hoje, são mais de 1700 franquias com 140 mil alunos. Julio Segala, do setor de planejamento e pesquisa da marca, diz que 95% dos franqueados do Kumon são mulheres e há uma preferência que elas estejam à frente do negócio. “Como o nosso foco é crianças, a mulher tem um jeito especial. Ela é carinhosa e consegue ser rígida quando precisa”, explica. O investimento mínimo inicial é de 15 mil reais. Segundo a rede, uma unidade com 100 alunos, em grandes cidades, fatura até 13 mil reais. O retorno deste capital acontece, em média, entre 18 e 24 meses.
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9. Anna Pegova
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A marca de produtos de beleza leva o nome da cosmetóloga e empresária russo-francesa que desenvolveu boa parte dos conceitos de cosméticos comercializados hoje. A primeira unidade do instituto de Anna Pegova foi aberta na década de 40, em Paris. Hoje, alguns dos produtos já foram adaptados para o mercado brasileiro, que tem 32 lojas da marca. A marca tem preferência por mulheres à frente de uma franquia. No Brasil há 35 anos, uma franquia da Anna Pegova demanda investimento inicial de 550 mil reais e o prazo do retorno do capital é a partir de 24 meses.
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10. Pello Menos
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A rede especializada em depilação teve sua primeira loja inaugurada em 1996 em Copacabana, no Rio de Janeiro. Além da ideia de criar um serviço especializado, a Pello Menos criou uma cera depilatória exclusiva, mais elástica e a baixa temperatura. Por ter mais afinidade com o negócio, a marca tem preferência por mulheres como franqueadas. Hoje já são 44 lojas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Por mês, a rede estima o atendimento de 75 mil pessoas. Com sessões de depilação que variam de 7 a 40 reais, cada loja fatura, em média, 65 mil reais por mês. O investimento inicial é de 300 mil reais e o prazo de retorno do capital é de 24 a 36 meses.
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11. Light Depil
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Inaugurada em 2010, a rede Light Depil é especializada em oferecer tratamento de fotodepilação, baseado na tecnologia de luz pulsada. A marca tem preferência por mulheres conduzindo o negócio, mas não é uma exigência. A marca tem dois modelos de franquias, um é delivery e o outro é chamado de center . O kit inicial recebido pelo franqueado dá direito a um aparelho de depilação à luz pulsada, um aparelho elétrico para cortar pelos, dois uniformes e treinamento inicial. O investimento inicial do modelo delivery é de 6.9 mil reais e o do center é a partir de 33 mil reais. Ambos não cobram taxa de franquia. O faturamento médio mensal do center é de 15 mil reais.