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Yahoo! anuncia demissão de 4% do seu pessoal para controlar despesas

Medida é vista como um esforço para impulsionar as finanças do portal de internet

Em três anos, esta é a quarta vez que o Yahoo realiza demissões (Justin Sullivan/Getty Images)

Em três anos, esta é a quarta vez que o Yahoo realiza demissões (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2010 às 05h18.

Nova York - O portal de internet Yahoo! anunciou que demitirá 600 empregados, o que representa 4% do seu pessoal, em um esforço para impulsionar suas finanças.

"As mudanças de pessoal anunciadas fazem parte de nossa contínua estratégia para posicionar o Yahoo! no melhor lugar possível em crescimento das receitas e aumento dos lucros", indicou a companhia em comunicado que pôs fim aos rumores sobre o futuro do quadro de funcionários.

A empresa, que há alguns anos luta para encontrar a maneira de aumentar suas receitas enquanto vê rivais como Google e Facebook ganharem terreno, indicou, no entanto, que continuará contratando "em nível global para apoiar nossas prioridades".

Esta é a quarta ocasião em três anos que o Yahoo realiza demissões para alavancar seus lucros, depois de a crise econômica ter provocado a redução do número de anunciantes da empresa.

Em seus últimos resultados, anunciados em outubro e relativos ao terceiro trimestre do ano, o Yahoo! superou as expectativas do mercado e obteve lucro líquido de US$ 396 milhões, 113% mais que no mesmo período de 2009, mas ainda assim deixou patentes suas dificuldades em aumentar suas receitas.

Entre julho e setembro, a empresa registrou uma alta mínima em suas receitas, que chegaram a US$ 1,601 bilhão, apenas 2% mais que no mesmo trimestre de 2009.

Em 2008, o Yahoo! rejeitou uma oferta de compra da Microsoft de US$ 44,6 bilhões, valor considerado insuficiente pela companhia.

Segundo um forte rumor alimento pela imprensa dos EUA, o grupo de internet AOL estaria tentando a fusão de suas operações com o Yahoo!.

As ações da empresa tiveram queda de 0,4% nesta terça-feira, fechando a US$ 16,63 na Nasdaq, onde acumulam perda de 0,89% durante o ano. EFE

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