Negócios

Xiaomi registra lucro abaixo de estimativas com crescimento da Huawei

Companhia, que está atravessando um cenário sombrio no mercado doméstico de smartphones, registrou crescimento de 15% na receita trimestral

Xiaomi: companhia disse que o total de envios de smartphones no segundo trimestre subiu para 32 milhões (Bobby Yip/Reuters)

Xiaomi: companhia disse que o total de envios de smartphones no segundo trimestre subiu para 32 milhões (Bobby Yip/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 20 de agosto de 2019 às 11h56.

Xangai — A Xiaomi registrou crescimento de 15% na receita trimestral nesta terça-feira, abaixo das estimativas, já que menos pessoas compraram smartphones em seu mercado doméstico e a rival Huawei ganhou participação de mercado.

A companhia está atravessando um cenário sombrio no mercado doméstico de smartphones, com o crescimento da China desacelerando e os consumidores chineses se unindo em apoio à sua concorrente Huawei.

A receita da empresa no segundo trimestre encerrado em 30 de junho subiu para 51,95 bilhões de iuanes (7,36 bilhões de dólares), ante 45,24 bilhões de iuanes um ano antes.

Isso ficou aquém dos 53,52 bilhões de iuanes esperados pelos analistas, segundo dados do Refinitiv.

O lucro líquido caiu 87%, para 1,96 bilhão de iuanes. Ainda assim, o lucro ajustado de 3,64 bilhões de iuanes superou os 2,74 bilhões previstos pelos analistas.

A Xiaomi disse que o total de envios de smartphones no segundo trimestre subiu para 32 milhões.

A participação de mercado da Huawei na China aumentou 31% no trimestre de junho, segundo a empresa de pesquisa de mercado Canalys, enquanto a participação da Xiaomi diminuiu em um quinto. Mas a Canalys calcula que os envios da Xiaomi para a Europa aumentaram 48%.

Acompanhe tudo sobre:BalançosHuaweiXiaomi

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades