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WPP diz que clientes estão mais otimistas, vê fraqueza russa

Fundador disse que os negócios foram muito fortes na Rússia no primeiro semestre de 2014, mas que espera que enfraqueçam no segundo semestre

Martin Sorrell, da WPP: companhia reafirmou suas metas de crescimento de vendas e rentabilidade para o ano (Simon Dawson/Bloomberg)

Martin Sorrell, da WPP: companhia reafirmou suas metas de crescimento de vendas e rentabilidade para o ano (Simon Dawson/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 08h36.

Londres - A WPP, maior companhia de publicidade do mundo, divulgou nesta terça-feira um crescimento mais forte que o esperado no lucro, e seu fundador disse que clientes estão se tornando mais confiantes sobre suas perspectivas de negócios.

Martin Sorrell acrescentou que os negócios foram muito fortes na Rússia no primeiro semestre de 2014, mas que espera que enfraqueçam no segundo semestre uma vez que as sanções ocidentais contra Moscou relacionadas ao conflito na Ucrânia começarão a fazer efeito.

Ele disse que a situação na Ucrânia e o impacto do impasse entre o Ocidente e a Rússia tomaram o lugar da saúde da zona do euro como a maior preocupação geopolítica.

"A ansiedade está mais elevada e isso deixará os clientes mais cautelosos", disse em uma entrevista nesta terça-feira. "É muito difícil ver uma saída para estes problemas atuais entre a Rússia e o resto do mundo sobre a Ucrânia". Estas preocupações, no entanto, eram compensadas por uma pequena melhora na economia global, que está encorajando companhias a gastarem mais de suas amplas reservas de caixa.

A WPP reafirmou suas metas de crescimento de vendas e rentabilidade para o ano.

A WPP teve lucro ajustado antes de impostos de 532 milhões de libras (882 milhões de dólares), uma alta de 1,5 por cento em base cambial constante. Analistas haviam projetado lucro antes de impostos de 521 milhões de libras. A receita orgânica cresceu 4,1 por cento. Sorrell disse que a receita em bases comparáveis cresceu em todos os mercados, com os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a região Ásia-Pacífico fortes, auxiliada por uma demanda crescente por publicidade digital. 

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