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Western Union assume operações do Grupo Fitta no país

Empresa assume 22 lojas, o fornecimento de moeda estrangeira e distribuição de cartões pré-pagos e as soluções de negócio para pequenas empresas


	Western Union: companhia terá cerca de 150 novos correspondentes no país, incluindo hotéis, agências de viagens e lojas de câmbio
 (Gary Gershoff/WireImage)

Western Union: companhia terá cerca de 150 novos correspondentes no país, incluindo hotéis, agências de viagens e lojas de câmbio (Gary Gershoff/WireImage)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 20h51.

São Paulo - A Western Union, maior empresa de serviços de pagamento do mundo, anunciou nesta quinta-feira a conclusão de acordo com o Grupo Fitta, tornando-se uma das maiores corretoras do país.

Com a transação, a empresa norte-americana assume 22 lojas do Grupo Fitta, o fornecimento de moeda estrangeira e distribuição de cartões pré-pagos e as soluções de negócio para pequenas e médias empresas.

A Western Union, que está no país desde 1997 e opera banco e corretora próprios desde 2011, também terá cerca de 150 novos correspondentes no país, incluindo hotéis, agências de viagens e lojas de câmbio.

O valor da operação não foi revelado, mas segundo o diretor presidente da Western Union no Brasil, Felipe Buckup, faz parte de um investimento total de 100 milhões de dólares feito pela empresa no país desde 2011.

O negócio é anunciado num momento em que se espera maior trânsito internacional de valores no país, tanto de estrangeiros para a Copa do Mundo, neste ano, e as Olimpíadas, em 2016, como de brasileiros viajando ao exterior para estudos, turismo e trabalho.

"Pretendemos ser uma das cinco maiores corretoras de câmbio do país", disse Buckup à Reuters.

Em janeiro, os brasileiros gastaram 2,1 bilhões de dólares no exterior, pouco menos que os 2,3 bilhões do mesmo mês de 2013. Isso, após o governo ter adotado medidas para tentar conter esses gastos.

A alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre pagamentos em moeda estrangeira com cartão de débito, saques em moeda estrangeira no exterior, cheques de viagem e cartões pré-pagos, subiu de 0,38 para 6,38 por cento, a mesma aplicada sobre cartões de crédito.

Com isso, o uso de cartão, que já chegou a representar 65 por cento das compras fora do Brasil, caiu para 49 por cento em 2013, informou na semana passada a entidade que representa as empresas do setor, Abecs.

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