Estagiária de jornalismo
Publicado em 27 de novembro de 2025 às 14h30.
Warren Buffett, CEO da Berkshire Hathaway e um dos nomes mais emblemáticos do mercado financeiro global, se aposentará no final deste ano, após mais de seis décadas à frente de uma das empresas mais valiosas do mundo.
O investidor bilionário, dono de um patrimônio líquido estimado em US$ 150 bilhões, construiu sua trajetória baseado em uma única filosofia: o investimento em valor.
Essa abordagem que prioriza negócios com fundamentos sólidos, potencial de crescimento e preço abaixo do valor intrínseco é a base sobre a qual Buffett erigiu um império. Ainda assim, poucos profissionais a seguem.
Segundo ele próprio, o motivo é simples: "ninguém quer enriquecer devagar". A frase foi dita durante uma conversa informal com Jeff Bezos, fundador da Amazon, relatada pelo CEO do Airbnb, Brian Chesky. As informações foram retiradas da Fortune.
O modelo defendido por Buffett não é apenas uma filosofia de investimento, é também um guia estratégico para profissionais de finanças corporativas.
Ele exige análise criteriosa, visão de longo prazo e disciplina. Elementos fundamentais para quem ocupa cargos de gestão financeira, avaliação de ativos ou planejamento estratégico dentro de grandes corporações.
Durante sua gestão na Berkshire Hathaway, Buffett priorizou empresas com vantagem competitiva sustentável termo cunhado por ele próprio, referindo-se àquelas que conseguem manter sua liderança de mercado ao longo do tempo.
Coca-Cola, Geico e Apple são exemplos de companhias nas quais apostou por décadas, garantindo retorno consistente para os acionistas.
Além disso, sua política de investir apenas em negócios que entende profundamente reforça uma habilidade essencial ao mundo corporativo: a análise crítica e fundamentada.
“Nunca invista em um negócio que você não entende”, disse Buffett, uma lição direta que vale tanto para o investidor quanto para o CFO de uma multinacional diante de uma fusão ou aquisição.
Em um cenário atual dominado pela volatilidade, impulsionado por tecnologias como inteligência artificial, inflação global e tensões comerciais, o método de Buffett pode soar antiquado.
Mas o que ele propõe é justamente o contrário da especulação que domina as bolsas hoje: uma gestão fundamentada em dados reais e projeções de longo prazo.
Para profissionais que atuam na estrutura financeira de empresas, compreender os fundamentos do investimento em valor é essencial para decisões como alocação de capital, diversificação de portfólio e gestão de risco.
“O mercado de ações é um dispositivo para transferir dinheiro dos impacientes para os pacientes”, afirmou Buffett. Um raciocínio que também pode ser aplicado ao planejamento de investimentos corporativos.
Dominar as finanças corporativas não é apenas sobre números, é também sobre compreender o motor financeiro por trás de cada decisão de negócio.
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