Negócios

Warren Buffet está perto de comprar uma gigante de energia

Oncor é uma das maiores elétricas do país e presta serviços públicos para 10 milhões de clientes no Texas

Mais uma compra: Berkshire, de Buffet, (Divulgação/Divulgação)

Mais uma compra: Berkshire, de Buffet, (Divulgação/Divulgação)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 6 de julho de 2017 às 17h25.

São Paulo – A divisão de energia da Berkshire Hathaway, grupo de investimentos do bilionário Warren Buffet, está mais perto de comprar a gigante de energia elétrica americana Oncor, segundo informações do Wall Street Journal.

De acordo com o jornal, o negócio seria anunciado ainda hoje e o valor seria de 18,4 bilhões de dólares, abaixo que o negociado pela concorrente NextEra, há um ano.

Na época, a possibilidade de venda foi barrada pelos reguladores do setor. A Oncor é uma das maiores elétricas do país e presta serviços públicos para 10 milhões de clientes no Texas.

A companhia registrou 935 milhões em faturamento operacional e 73 milhões de dólares em lucro no primeiro trimestre deste ano. Ela conta com mais de 3.000 funcionários e opera quase 200.000 quilômetros de transmissão.

Na era digital, empresas fornecedoras de energias são apontadas como os grandes negócios do futuro, garantidores do funcionamento de todos os avanços tecnológicos conquistados até agora – e dos que ainda estão por vir.

A iniciativa também faz parte da estratégia da Berkshire, baseada em aquisições. Se fechada, a compra aconteceria poucos dias depois do grupo ter desembolsado 377 milhões de dólares em troca de 10% da Store Capital, do ramo imobiliário.

Acompanhe tudo sobre:Berkshire HathawayEnergia elétricaFusões e AquisiçõesHidrelétricaswarren-buffett

Mais de Negócios

‘Anti-Facebook’: universitários levantam US$ 3 milhões em 2 semanas para criar nova rede social

Fundo de R$ 100 milhões quer ser o primeiro cheque das startups do Sul

South Summit Brazil: como grandes empresas estão redesenhando a reconstrução do Rio Grande do Sul

Qual o segredo da publi perfeita? CEO da Obvious aposta em conexão: 'Ninguém gosta de ser enganado'