Usina de Pipoca, pequena central hidrelétrica localizada no município de Ipanema, em Minas Gerais: potência instalada de 20 MW (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.
São Paulo - Os fundos Warburg Pincus e Tarpon Investimentos farão um aporte de até 350 milhões de reais na Omega Energia, empresa dedicada exclusivamente à geração de energia renovável. Os fundos não abriram qual a participação de cada um no valor total.
Esta é a primeira vez que o fundo americano Warburg Pincus, um dos principais gestores de private equity do mundo - com ativos totais superiores a 30 bilhões de dólares - investe em uma empresa brasileira desde a abertura de seu escritório no país, em fevereiro de 2010. O acordo que prevê os investimentos foi assinado esta semana e tem como objetivo consolidar a Omega no setor de geração de energia renovável no Brasil.
A parceria entre Tarpon e Warburg Pincus na Omega deverá acelerar os planos da companhia de atuar na viabilização de centrais hidrelétricas de maior porte, entre 50 MW e 200 MW. "Esse aporte é uma validação de um fundo que conhece muito de energia no mundo e está investindo nesse tipo de energia (renovável) no Brasil", disse o CEO da Omega Energia, Antonio Augusto Bastos Filho.
Para o CEO da Omega, o primeiro investimento do fundo Warburg Pincus no Brasil ocorreu na Omega porque no exterior o fundo tem a tradição de investir no setor elétrico e está convencido de que investir em energia renovável e limpa é promissor. Além disso, ter o Tarpon como sóciao atraiu a Warburg Pincus. "A Tarpon é uma gestora brasileira que tem muitos preceitos e critérios em relação a investimentos que a Pincus tambéms tem nos EUA", disse o CEO.
A Omega Energia foi criada em janeiro de 2008 pela Tarpon Investimentos. A empresa atua no estudo e desenvolvimento de projetos de energia renovável, implantação e construção de unidades e parques geradores de energia renovável e a operação de sistemas de geração de energia renovável. A companhia tem seu foco voltado para o desenvolvimento de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Atualmente ela possui três obras, sendo duas no Mato Grosso do Sul e uma recém-concluída em Minas Gerais.
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