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Walmart reduz projeções por gastos maiores

Companhia citou despesas mais altas com planos de saúde para funcionários e um investimento maior em comércio eletrônico


	Walmart: rede está tentando alcançar a concorrência no comércio eletrônico, dominado pela Amazon nos EUA
 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

Walmart: rede está tentando alcançar a concorrência no comércio eletrônico, dominado pela Amazon nos EUA (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 12h00.

São Paulo - O Walmart cortou sua projeção de lucro para este ano, citando despesas mais altas com planos de saúde para funcionários e um investimento maior em comércio eletrônico.

A maior varejista do mundo também informou nesta quinta-feira que deve continuar a oferecer importantes descontos nos preços de produtos até a temporada de festas de fim de ano.

A companhia, que conta com 1,4 milhão de funcionários nos Estados Unidos, elevou sua estimativa para custos com planos de saúde nos EUA para 500 milhões de dólares, ante 330 milhões de dólares.

Como esperado, a companhia também divulgou que no segundo trimestre que as vendas ficaram estáveis nos EUA na base mesmas lojas, excluindo combustíveis --no sexto trimestre consecutivo de queda ou nenhum crescimento.

O presidente-executivo do Walmart, Doug McMillion, culpou uma intensa concorrência e fracos gastos de consumidores pelas lentas vendas comparáveis nos EUA.

O Walmart está tentando alcançar a concorrência no comércio eletrônico, que é dominado pela Amazon.com nos EUA, à medida que consumidores recorrem cada vez mais à Web para comprar artigos rotineiros.

O Walmart nomeou um novo chefe para seu negócio online em junho, como parte de seus planos agressivos para integrar o negócio com sua rede de lojas físicas.

A companhia cortou projeção de lucro de operações continuadas neste ano para entre 4,90 e 5,15 dólares por ação, ante de 5,10 a 5,45 dólares por papel.

O lucro líquido atribuível à companhia subiu no segundo trimestre fiscal para 4,09 bilhões de dólares, ou 1,26 dólar por ação, ante 4,07 bilhões, ou 1,24 dólar por papel, um ano antes.

A receita total cresceu para 120,13 bilhões de dólares, ante 116,83 bilhões de dólares um ano antes.

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