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Walmart e Carrefour não negociam sobre Brasil, diz fonte

Futuro do Carrefour no Brasil tem sido foco de especulação desde o fracasso da tentativa de união com o Pão de Açúcar

As assessorias de imprensa das empresas no Brasil afirmaram que não comentam especulações de mercado (Getty Images)

As assessorias de imprensa das empresas no Brasil afirmaram que não comentam especulações de mercado (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 13h32.

São Paulo/Paris - O Walmart, maior varejista do mundo, não está negociando a compra das operações brasileiras do francês Carrefour, disse uma fonte próxima do assunto nesta terça-feira.

Segundo a fonte, a informação publicada pelo jornal Valor Econômico de que o grupo norte-americano estaria conversando com a companhia francesa sobre uma potencial venda de sua unidade no Brasil não é correta.

"Estes rumores não têm fundamento", afirmou a fonte.

O futuro das operações brasileiras do Carrefour tem sido foco de especulação desde o fracasso da tentativa de se unir ao Grupo Pão de Açúcar, e alguns agentes de mercado acreditam que o grupo francês poderia buscar vender essa unidade.

O Carrefour, cujas ações vêm sendo pressionadas este ano enquanto a varejista tenta reverter as fracas vendas na França, disse repetidamente não ter colocado à venda as operações no Brasil, onde planeja permanecer.

O Carrefour, na França, e o Walmart, nos Estados Unidos, não quiseram comentar o assunto. No Brasil, as assessorias de imprensa das empresas afirmaram que não comentam especulações de mercado.

Em 2009, os dois grupos chegaram a discutir uma fusão, mas as negociações fracassaram por discordância quanto a valores.

Tal aquisição permitiria ao Walmart superar o Pão de Açúcar, maior varejista do país, com receita combinada de cerca de 51 bilhões de reais, segundo cálculos do Valor Econômico.

Em junho, uma operação comandada pelo empresário Abilio Diniz buscava unir o Pão de Açúcar à unidade brasileira do Carrefour, para evitar uma aproximação do Walmart. Mas, após divergências com seu sócio francês, o grupo Casino, o plano teve de ser abandonado.

O presidente-executivo do Walmart, Marcos Samaha, disse no mês passado que a varejista está focada em crescimento orgânico no Brasil, onde não prevê aquisições este ano.

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