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Apresentado por VULCABRAS

O que levou a Vulcabras, sportech 100% brasileira, a garantir o melhor resultado de sua história

Responsável por Olympikus, Mizuno e Under Armour, a Vulcabras cresce em ritmo acelerado e aposta em tecnologia e inovação para criar produtos de alta performance para suas marcas

Crescimento acelerado: os resultados de 2023 marcaram o melhor ano da história da Vulcabras. (Vulcabras/Divulgação)

Crescimento acelerado: os resultados de 2023 marcaram o melhor ano da história da Vulcabras. (Vulcabras/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 17 de outubro de 2024 às 15h00.

Última atualização em 18 de outubro de 2024 às 15h24.

Com mais de 70 anos no mercado, a Vulcabras tem uma história marcada por inovação e resiliência. Fundada em 1952, a empresa já passou por todos os desafios econômicos do país e por um profundo turnaround entre 2012 e 2014. Em 2017, após o seu Re-IPO, a empresa focou o mercado esportivo, incluiu novas marcas esportivas em seu portfólio, investiu para modernizar seu pátio fabril e centro de P&D e trouxe inovação e tecnologia para seus produtos. Como resultado, em 2023, a empresa atingiu o melhor ano de sua história e consolidou-se como a maior gestora de marcas esportivas e a maior indústria de calçados esportivos do país.

A companhia comemorou o sucesso da família Corre, da sua marca Olympikus, com destaque para o Corre 3, tênis de corrida ícone da marca, que foi o mais usado por corredores brasileiros no aplicativo Strava ao longo do ano. Além disso, a Mizuno se consolidou dentro do segmento de running alta performance; e Under Armour manteve-se como referência em treino e basquete.

100% brasileira: a sportech é responsável pelas marcas Olympikus, Mizuno e Under Armour. (Divulgação/Vulcabras)

No acumulado do ano, a empresa reportou faturamento bruto de R$ 3,2 bilhões, valor que representa um crescimento de 11,5% em comparação a 2022. Destaque para o canal de e-commerce, que no consolidado das três marcas cresceu 104,4% em 2023 e registrou receita líquida de R$ 279,8 milhões.

Por que a Vulcabras cresceu tanto?

O segredo do sucesso é a combinação de diversos fatores: adoção de um modelo de negócios verticalizado e 100% focado no segmento esportivo; investimento em tecnologia e inovação; inteligência de mercado com base em dados e um portfólio com marcas para todos os perfis de consumidor. Essas são algumas das estratégias adotadas pela empresa nos últimos anos.

“Em 2023, atingimos um novo patamar e, em 2024, estamos explorando novas avenidas de crescimento com a ampliação do portfólio em novas categorias, investimento em novas tecnologias e inovações, tendo como principal diferencial o nosso modelo de negócios verticalizado de ponta a ponta”, comenta Pedro Bartelle, CEO da Vulcabras.

Atualmente, a companhia conta com mais de 20 mil colaboradores divididos em cinco unidades: nas duas fábricas, localizadas em Horizonte (CE) e Itapetinga (BA); no centro administrativo em Jundiaí (SP), no Centro de Distribuição em Extrema (MG) e no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, localizado em Parobé (RS).

Tecnologia própria e hub de inovação

O portfólio da Vulcabras é composto pela marca própria Olympikus e as licenciadas Under Armour e Mizuno. Para garantir a competitividade com produtos de alta performance, a empresa tem apostado pesado em inovação: só nos últimos seis anos, foram mais de R$ 750 milhões investidos em tecnologia e modernização do pátio fabril e centro de P&D.

A companhia conta com um parque industrial de ponta, equipado com as mais modernas tecnologias para a produção de calçados esportivos. A fábrica localizada em Horizonte, no Ceará, é responsável pela produção nacional das marcas Mizuno, Under Armour e pela linha de alta performance da Olympikus, incluindo o supertênis Corre Supra, da família Corre. Ao longo de 2023, essa unidade foi ampliada e recebeu novas tecnologias e equipamentos, para trazer ainda mais eficiência produtiva e promover inovações para as três marcas.

A unidade de Itapetinga, na Bahia, também recebeu investimentos significativos para expandir sua capacidade de produção e diversificar seu portfólio, com destaque para a entrada no segmento de futebol, por meio da produção local da chuteira Morelia, da Mizuno.

Ao todo, são mais de 190.000m² de área produtiva.

Dentro da estratégia de impulsionamento da inovação no país, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Vulcabras, localizado em Parobé (Rio Grande do Sul), tem um papel fundamental. Ele é o maior centro da indústria calçadista na América Latina, com mais de 800 profissionais e cerca de 800 novos produtos desenvolvidos por ano.

Olympikus Corre Supra: modelo é a grande inovação da Vulcabras neste ano, sendo o primeiro supertênis feito no Brasil. (Vulcabras/Divulgação)

O centro conta com laboratório com certificação internacional, uso de tecnologias como realidade virtual e inteligência artificial, além de um centro de usinagem para matrizes e impressão 3D de solados.

A parceria com instituições de ensino, como a Universidade de Caxias do Sul e laboratórios de pesquisa como o laboratório de Biomecânica da USP e o Centro de Desenvolvimento de materiais – CCDM da UFSCar, é outra aposta da Vulcabras para o desenvolvimento de produtos.

Os resultados do investimento em tecnologia e inovação são vistos em forma de lançamentos, especialmente com a família Corre Olympikus, linha de calçados esportivos voltada para a alta performance na corrida. Essa conexão resultou, por exemplo, na criação do Olympikus Corre Supra, o supertênis feito no Brasil, Olympikus Corre Grafeno 3, o primeiro supertrainer brasileiro, e o Corre 4, a evolução do tênis mais usado por corredores brasileiros no país.

Supra, inclusive, é a grande inovação da companhia neste ano, sendo o primeiro supertênis feito no Brasil. O modelo traz uma exclusiva e inédita placa de fibra de carbono contínuo, a Carbon G via Toray, revestida com grafeno líquido, que acrescenta rendimento à placa com uma propulsão três vezes maior e cinco vezes mais resistente em comparação às fibras curtas.

Inovação e pioneirismo nacional

O uso do grafeno, a partir de uma tecnologia 100% desenvolvida no Brasil, em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (RS), trouxe para os brasileiros uma placa de propulsão à base de grafeno, material que, embora seja extremamente leve, é 200 vezes mais resistente que o aço, adicionando leveza e mais propulsão para o atleta, pois transforma o impacto da passada em energia de impulso, diminuindo o tempo da corrida.

Outro produto criado em parceria com universidades, corredores e atletas nacionais, foi o Corre 4, que desde a sua versão inicial, foi testado pelo laboratório de biomecânica da USP, e juntos conseguiram construir um tênis que virou o preferido dos corredores brasileiros, segundo o aplicativo Strava.

“A parceria com centros de pesquisa e a cocriação com atletas e especialistas do esporte nacional, somados à tecnologia de produção da Vulcabras e ao conhecimento do nosso centro de pesquisa e desenvolvimento, permite que tenhamos agilidade para criar, testar, ajustar, e lançar no mercado nacional produtos com alta tecnologia, a valores mais democráticos e conectados com a necessidade do brasileiro”, conta Bartelle.

Do Brasil para brasileiros

Além da possibilidade de inovar no mercado, a estratégia da Vulcabras garante produtos com preços mais acessíveis aos brasileiros que também buscam alta performance. No caso do Corre Supra, o supertênis desenvolvido pela Vulcabras é vendido por R$ 1.199,99 enquanto os comparáveis das marcas internacionais, na categoria de supertênis, têm preços a partir de R$ 2.000.

Para a Vulcabras, esse compromisso com os brasileiros também envolve práticas sustentáveis em todos os seus processos produtivos. A companhia também é a primeira do setor de artigos esportivos a utilizar energia eólica para a produção de 100% de seus calçados em seus parques fabris, reduzindo consideravelmente as emissões de carbono no processo produtivo.

Outro foco da companhia é com a circularidade. Com a ambição de zerar os resíduos destinados à aterros até 2030, a companhia hoje já reutiliza, vende ou coprocessa 85% de seus resíduos, reinserindo em seu processo interno mais de 10% de todo o resíduo gerado nas unidades. Essas práticas, evitaram a emissão de 1.444 toneladas de CO2eq em 2023.

Na parte de efluentes, a companhia trata 100% dos efluentes de suas unidades produtivas. Na unidade de Horizonte (CE), uma estação de reuso, permite que 100% dos efluentes tratados seja utilizado para irrigação de jardins e limpeza de área comum.

Todas as estratégias que a Vulcabras tem aplicado nas últimas décadas, com foco no esportivo, não só ajudou na expansão das marcas e dos resultados da companhia mas também ajudou a colocar a empresa no patamar de potência nacional. Ao desenvolver e disponibilizar produtos de alta performance esportiva, com produtos inovadores, a empresa dá aos brasileiros acesso a tecnologias globais enquanto desempenha um papel essencial dentro do ecossistema de inovação aberta do país – uma geração de valor que extrapola os muros da companhia.

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