Para Hohagen a produtividade no trabalho pode diminuir com proibição do uso de redes sociais (Mário Rodrigues/VEJA SP)
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2011 às 18h43.
São Paulo - O vice-presidente de vendas para a América Latina do Facebook, Alexandre Hohagen defendeu o acesso livre das redes sociais como Facebook, Twitter e Orkut no trabalho durante sua palestra no 37º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas (Conarh ABRH), realizada na terça-feira (16/06).
“Acho que é hora das empresas observarem que existe uma relação na queda de produtividade quando há proibição do uso da internet e das redes sociais”, afirma. Hohagen diz que nessas situações o funcionário passa a acessar o Facebook e outras redes do celular e acaba não produzindo nesse período.
Para dar força ao seu argumento, o executivo mostrou dados de uma pesquisa realizada no ano passado pelo grupo ClearSwift, na qual 57% dos entrevistados da faixa etária de 25 a 34 anos dizem acessar redes sociais durante o trabalho e 21% afirmam que deixariam o emprego caso a empresa proibisse o acesso durante o expediente.
Outra pesquisa que Hohagem mostrou à plateia foi da companhia de consultoria norte-americana McKinsey com dados sobre como as empresas estão se beneficiando com as redes sociais. Das empresas ouvidas, 8% relataram aumento nos lucros com o uso de redes sociais. Ele afirma que o uso saudável é recomendável e a proibição nas empresas não é uma solução.