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Voo da Gol volta para Recife após falha técnica

Segundo a companhia, a aeronave, cujo destino era o Aeroporto Internacional de Cumbica, passou por uma "limitação técnica"

Avião: em nota, a Gol informa que o retorno do avião ocorreu por "motivos de segurança" (Foto/Divulgação)

Avião: em nota, a Gol informa que o retorno do avião ocorreu por "motivos de segurança" (Foto/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de maio de 2017 às 13h10.

Última atualização em 9 de maio de 2017 às 13h28.

São Paulo - Cerca de cinco minutos após decolar na segunda-feira, 8, o voo 1613 da Gol teve de retornar ao Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, do Recife.

O incidente ocorreu por volta das 5h30, quando foi identificada uma "limitação técnica", de acordo com a companhia. Segundo o passageiro Terni Castro, de 26 anos, havia um cheiro de fumaça dentro da aeronave, cujo destino era o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).

"O avião decolou tranquilamente e começou a se estabilizar. Mas aí, com cerca de 5 ou 10 minutos, o piloto anunciou que estava retornando ao aeroporto. Ficou uma apreensão dentro da aeronave, mas, em momento algum, ela se desestabilizou", disse o jornalista pernambucano.

"Assim que o avião 'estacionou', o piloto informou que iriam fazer uma manutenção. Depois desses 20 minutos, informou que demoraria uma hora essa manutenção e que, por isso, desembarcaria todos os passageiros", relata Castro, que foi realocado em um voo de outra companhia, com destino final para Santiago, no Chile.

Após a conexão em Guarulhos, ele chegou ao destino às 2h20 desta terça-feira, 9. Pelo serviço adquirido, contudo, a previsão inicial era de desembarque às 14h40 de segunda-feira, 8. Ele relata que outros passageiros também iriam de Cumbica para outros países, inclusive um casal de noivos em lua de mel, que também foi para o Chile.

Em nota, a Gol informa que o retorno do avião ocorreu por "motivos de segurança". "O pouso ocorreu normalmente e todos os passageiros desembarcados e reacomodados em outros voos. A companhia lamenta que essas medidas causem desconforto aos passageiros, mas reitera que ações como essa visam a garantir a segurança, principal valor de sua política de gestão", apontou.

Castro afirma, contudo, que a companhia demorou para dar informações e suporte para os passageiros. "Foi um sacrifício e uma burocracia conseguir direitos básicos, como voucher, transporte e alimentação devido à demora", criticou.

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