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Volvo vê fraqueza em caminhões no Brasil, tem alta de lucro

Volvo divulgou um crescimento surpreendente no lucro trimestral nesta sexta-feira, impulsionada por cortes de custo


	Volvo: lucro operacional do terceiro trimestre excluindo encargos de reestruturação subiu para 2,91 bilhões de coroas
 (Bloomberg)

Volvo: lucro operacional do terceiro trimestre excluindo encargos de reestruturação subiu para 2,91 bilhões de coroas (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 08h10.

Estocolmo - A montadora global de caminhões Volvo divulgou um crescimento surpreendente no lucro trimestral nesta sexta-feira, impulsionada por cortes de custo profundos que mais que compensaram demanda fraca em alguns mercados, incluindo Brasil.

"Para 2015, projetamos que o mercado para caminhões pesados ficará no mesmo nível que em 2014 na Europa, Japão e China, terá expansão (ante 2014) na América do Norte e Índia e terá um nível menor no Brasil", disse a companhia em comunicado.

A Volvo, maior companhia em vendas e maior empregadora do setor privado da Suécia, disse que o lucro operacional do terceiro trimestre excluindo encargos de reestruturação subiu para 2,91 bilhões de coroas (401 milhões de dólares), ante 2,50 bilhões de coroas no ano anterior. O número superou facilmente a mediana de estimativas de 2,07 bilhões de coroas em pesquisa da Reuters com analistas.

A montadora disse que cortes de custos produziram economias de 1,6 bilhão de coroas, quase 1 bilhão a mais do que nos três meses antecedentes. A companhia disse que planeja fazer mais 3,5 bilhões de coroas em cortes estruturais até o final do ano passado. Isso levará as economias estimadas para o ano inteiro para 10 bilhões de coroas em 2016 em comparação à sua base de custo em 2012. [

"Vejo esse trimestre como um passo pequeno, mas muito sólido na jornada para criar lucratividade para o grupo Volvo que esteja entre as melhores na indústria", disse o presidente-executivo, Olof Persson, que vem liderando esforços para melhorar o desempenho da companhia durante os últimos dois anos.

Enquanto o ritmo das vendas de caminhões nos Estados Unidos tem acelerado, a demanda na Europa vem sendo muito mais inconstante, refletindo tanto o estado fraco da economia e as fortes oscilações do mercado trazidas por novas regras sobre motores ecológicos na virada do ano.

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