Negócios

Volvo se prepara para desaceleração nos EUA

A Volvo, rival da alemã Daimler e das marcas de caminhões da Volks, está lidando com a queda da demanda por veículos comerciais nos Estados Unidos e no Brasil


	Caminhões da Volvo: a capacidade do grupo de evitar as quedas em outros lugares é um teste para a empresa
 (Bloomberg)

Caminhões da Volvo: a capacidade do grupo de evitar as quedas em outros lugares é um teste para a empresa (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 08h54.

Estocolmo - A fabricante de caminhões sueca Volvo previu uma desaceleração mais acentuada que a esperada no mercado norte-americano de caminhões pesados neste ano e disse que cortará a produção no país depois de divulgar alta um pouco abaixo do previsto no lucro do quarto trimestre.

A Volvo, rival da alemã Daimler e das marcas de caminhões da Volkswagen, está lidando com a queda da demanda por veículos comerciais nos Estados Unidos e no Brasil e um recuo nas compras de seus equipamentos para construção na China.

Embora as vendas de caminhões na Europa estejam crescendo, a capacidade do grupo de evitar as quedas em outros lugares é um teste para a empresa mais enxuta que a Volvo tem procurado criar ao longo de anos de cortes de custos, com meta de 10 bilhões de coroas suecas neste ano.

A maior companhia sueca em receita disse que o lucro operacional ajustado no quarto trimestre subiu para 4,57 bilhões de coroas (543,76 milhões de dólares), ante 3,02 bilhões de coroas um ano antes, ficando pouco abaixo de uma estimativa média de 4,72 bilhões de coroas em uma pesquisa da Reuters com analistas.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCaminhõesEmpresasIndústriaMontadorasVolvo

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades