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Volvo alerta para início de ano difícil após lucro menor

Fraca demanda nos mercados mais relevantes fez com que a fabricante sueca operasse à metade da capacidade


	Caminhão da Volvo: "a rentabilidade será afetada por baixa utilização da capacidade, alto nível de gastos em pesquisa e desenvolvimento", disse o presidente-executivo, Olof Persson
 (Douglas McFadd/Getty Images)

Caminhão da Volvo: "a rentabilidade será afetada por baixa utilização da capacidade, alto nível de gastos em pesquisa e desenvolvimento", disse o presidente-executivo, Olof Persson (Douglas McFadd/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 07h37.

Estocolmo - A Volvo alertou nesta quarta-feira para um início de ano difícil, após a fraca demanda nos mercados mais relevantes para a fabricante sueca de caminhões ter levado suas fábricas a operar à metade da capacidade, resultando em queda maior que a esperada nos resultados trimestrais.

A companhia, que há algumas semanas afirmou ter superado a Daimler na liderança do setor em decorrência de uma joint-venture na China, informou que as fracas encomendas no final de 2012 indicam que o atual trimestre será difícil.

"A rentabilidade será afetada por baixa utilização da capacidade, alto nível de gastos em pesquisa e desenvolvimento e custos associados ao lançamento de novos produtos", disse o presidente-executivo, Olof Persson, em nota. "Mas esperamos que as condições de mercado melhorem gradualmente ao longo de 2013, ao passo que a economia mundial se recupera."

O lucro operacional da Volvo no quarto trimestre caiu para 1,12 bilhão de coroas suecas (176,52 milhões de dólares), contra 6,96 bilhões um ano antes e bem abaixo da previsão média de 2,19 bilhões em pesquisa da Reuters.

A companhia vem reduzindo turnos e estoques em função da demanda fraca, mas manteve a previsão de que os mercados na Europa e América do Norte fiquem estáveis em 2013.

A empresa também elevou a estimativa para o mercado brasileiro, onde medidas do governo impulsionaram a demanda em 10.000 caminhões, para cerca de 105.000 unidades de veículos semi-pesados e pesados neste ano.

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