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Volume maior impulsiona ALL no segundo trimestre

Empresa de logística tem lucro 12,2% maior no segundo trimestre de 2011, com R$ 489 milhões

Já no semestre, a ALL apresentou alta de 7,9% sobre os primeiros seis meses de 2010, para R$ 790,6 milhões (José Gomercindo)

Já no semestre, a ALL apresentou alta de 7,9% sobre os primeiros seis meses de 2010, para R$ 790,6 milhões (José Gomercindo)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011 às 10h20.

São Paulo - A empresa de logística ALL anunciou nesta sexta-feira que aumento nos volumes de carga transportada e em tarifas cobradas no Brasil ajudaram a empresa a apresentar crescimento de lucro operacional ajustado no segundo trimestre.

A companhia, maior operadora ferroviária da América do Sul, registrou alta de 12,2 por cento no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) entre abril e junho ante mesmo período de 2010, a 489 milhões de reais.

Já no semestre, o Ebitda consolidado da empresa, que possui operações no Brasil e Argentina, apresentou alta de 7,9 por cento sobre os primeiros seis meses de 2010, para 790,6 milhões de reais.

O desempenho ocorreu após um primeiro trimestre em que fortes chuvas atingiram o transporte de commodities agrícolas, chegando a paralisar um porto na área de atuação da companhia.

Considerando apenas a operação da ALL no Brasil, o Ebitda no segundo trimestre somou 471,7 milhões de reais, após 421,8 milhões de reais um ano antes, um crescimento de 11,8 por cento.

"O Ebitda aumentou no Brasil impulsionado pelos aumentos de volume e yields (indicador que mede preços de tarifas de transporte), parcialmente compensados pelos preços estáveis de diesel", comentou a ALL na prévia de resultado do segundo trimestre. A companhia deve divulgar seu balanço para o período em 9 de agosto.

No Brasil, a empresa transportou um volume de 11,04 bilhões de TKUs (toneladas por quilômetro útil) no segundo trimestre, expansão de 9,6 por cento sobre o mesmo período de 2010. Enquanto isso, na Argentina, o volume transportado cresceu ligeiros 0,5 por cento e o Ebita avançou 7,3 por cento.

A empresa mantém perspectiva otimista para o restante do ano, após exportações agrícolas no Brasil estáveis no primeiro semestre. "Quando comparada ao ano passado, uma parcela expressiva da safra deve ser transportada durante o segundo semestre", afirma a ALL.

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