Volkswagen: empresa foi acusada de colaborar com a ditadura enviando "lista negra" de funcionários para os militares (Getty Images/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 3 de novembro de 2016 às 14h07.
Berlim - A Volkswagen contratou um historiador para pesquisar o papel da montadora durante a ditadura militar no Brasil, entre 1964 e 1985.
A empresa enfrentou acusações de que colaborou com o regime, fornecendo uma "lista negra" de seus funcionários na época.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, a Volkswagen disse que o historiador Christopher Kopper, professor da Universidade de Bielefeld na Alemanha, foi contratado para "clarificar" qual foi o papel da companhia.
Segundo a nota, Kopper começará a investigação "assim que possível" e deve viajar ao Brasil. O projeto deve ter duração de um ano e a empresa afirmou que o resultado será divulgado ao público.
"Nós queremos lançar luz sobre o período negro da ditadura militar e explicar o comportamento dos responsáveis durante o período no Brasil, e se aplicável, na Alemanha também", disse Christine Hohmann-Dennhardt, do conselho da Volkswagen.
Fonte: Associated Press.