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Volkswagen prioriza China e EUA em meio à instabilidade na Europa

A montadora suspendeu a produção na Rússia após a invasão da Ucrânia pelo país

Volkswagen (Volkswagen/Divulgação)

Volkswagen (Volkswagen/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 15 de março de 2022 às 13h40.

Última atualização em 15 de março de 2022 às 13h46.

A Volkswagen está transferindo sua produção para a China e os Estados Unidos como resultado da guerra na Ucrânia e priorizará o país asiático neste ano, disse Herbert Diess, presidente executivo da empresa, em uma teleconferência nesta terça-feira.

A montadora suspendeu a produção na Rússia após a invasão da Ucrânia pelo país. "Vamos transferir mais [produção] para a China por causa da situação na Europa", disse Diess. Quando perguntado sobre como a montadora reagiria no caso de a China atacar Taiwan, ele disse não acreditar que o país tomaria tal medida.

"A China tem grande interesse em manter as fronteiras abertas", disse Diess. "Achamos que é um trunfo para nós sermos fortes na China... A China é uma fortaleza para nós."

A falta de chicotes elétricos normalmente provenientes da Ucrânia foi a restrição mais significativa da cadeia de suprimentos até o momento, disse Diess.

Se a produção não puder ser realocada entre três e quatro semanas, as perspectivas da montadora precisarão ser revisadas, afirmou o executivo.

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