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Volkswagen chega perto, mas montadora japonesa é líder global em 2020

Embora a pandemia do novo coronavírus tenha derrubado as vendas da indústria, a Toyota levou a melhor em mais uma batalha de gigantes

Rav4, da Toyota: montadora levou a melhor em 2020 globalmente (Toyota/Divulgação)

Rav4, da Toyota: montadora levou a melhor em 2020 globalmente (Toyota/Divulgação)

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Juliana Estigarribia

Publicado em 28 de janeiro de 2021 às 10h28.

Última atualização em 28 de janeiro de 2021 às 10h33.

Em mais um duelo de gigantes, a Toyota levou a melhor em 2020, superando a Volkswagen em vendas no mundo. A montadora japonesa alcançou 9,52 milhões de unidades vendidas globalmente no período, enquanto o grupo alemão registrou 9,30 milhões de emplacamentos.

O desempenho da Toyota frente à rival acontece mesmo diante da queda de 11,3% das suas vendas em relação a 2019. A Volks, por sua vez, reportou retração de 15,2% na mesma base.

Em balanço anual, a Toyota afirmou que a companhia "foi capaz de manter as atividades corporativas por meio da implementação abrangente de várias medidas de prevenção e trabalhando em conjunto com parceiros, incluindo fornecedores e revendedores".

No ano passado, a produção do grupo japonês alcançou 9,21 milhões de unidades, queda de 14,1% sobre 2019. No entanto, os volumes produzidos na China cresceram 9,5%, mesmo diante dos efeitos da pandemia.

A maior parte das vendas da Toyota, em 2020, ocorreu fora do Japão, ou cerca de 70%.

A disputa entre as duas montadoras vem de longa data. Ano a ano, os dois grupos disputam de perto a liderança das vendas globais -- embora a alemã tenha obtido a dianteira nos últimos anos. De um lado, a Toyota tem uma forte atuação em mercados importantes, como Estados Unidos e China, com campeões de vendas como o SUV Rav4 e o sedã Corolla.

A Volkswagen também vem registrando resultados significativos, com modelos emblemáticos, como o hatch Golf.

No entanto, as duas companhias devem ficar de olho no mais novo grupo automotivo do mercado, Stellantis, resultante da fusão entre Fiat Chrysler e Peugeot Citroën. O conglomerado promete investir em escala para liderar a corrida por elétricos, tendência inevitável para o carro do futuro.

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