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Volkswagen anuncia plano de investimento bilionário no Brasil até 2026

A marca quer lançar neste ano seus primeiros modelos totalmente elétricos no país, o Volkswagen ID.4 e o ID.Buzz

Volkswagen: projeto promoverá a comercialização de 15 novos modelos de veículos elétricos e "flex-fuel" na América Latina. (LightRocket/Getty Images)

Volkswagen: projeto promoverá a comercialização de 15 novos modelos de veículos elétricos e "flex-fuel" na América Latina. (LightRocket/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 4 de julho de 2023 às 08h43.

A marca Volkswagen, pilar da montadora alemã de mesmo nome, anunciou nesta terça-feira (4) um investimento de 1 bilhão de euros (1,09 bilhão de dólares ou 5,21 bilhões de reais na cotação atual) para o seu crescimento na América Latina, especialmente no Brasil, onde a empresa deseja crescer 40% até 2027. 

O investimento, previsto até 2026, será especialmente destinado ao "desenvolvimento de motores de combustão a etanol" e ao lançamento de novos modelos, informou o grupo em comunicado.

O projeto promoverá a comercialização de 15 novos modelos de veículos elétricos e "flex-fuel" (que aceitam vários combustíveis) até 2025. Também incluirá carros híbridos. A marca quer lançar neste ano seus primeiros modelos totalmente elétricos no Brasil, o Volkswagen ID.4 e o ID.Buzz.

Embora a meta da fabricante alemã seja alcançar um crescimento anual de 11% no mercado automobilístico sul-americano até 2030, o progresso em direção aos modelos elétricos continua lento.

Até 2033, a participação no mercado total de veículos totalmente elétricos não passará de 4% no Brasil, segundo a Volkswagen, muito menos do que na Europa ou nos Estados Unidos.

Por isso, a empresa quer avançar nesse mercado, mas por meio de "propulsões alternativas", como os biocombustíveis.

"A América do Sul, como um mercado automobilístico de rápido crescimento, é de importância estratégica para a Volkswagen", disse Thomas Schäfer, diretor-geral da marca, citado no comunicado.

"A equipe local conseguiu redirecionar o rumo nos últimos anos e melhorar de forma duradoura a rentabilidade e a competitividade. Agora é uma questão de continuar trabalhando na posição de custos", acrescentou.

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