Negócios

Volks enfrentará provisão por restruturação no Brasil

A Volkswagen tem ajustado a capacidade de produção em sua fábrica em Taubaté (SP), onde fabrica o carro Up, o Gol e o sedã Voyage


	Volkswagen: apesar da queda da demanda chinesa, a utilização da capacidade de produção da Volkswagen ainda é de 100 por cento na China
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Volkswagen: apesar da queda da demanda chinesa, a utilização da capacidade de produção da Volkswagen ainda é de 100 por cento na China (Andrew Harrer/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 09h00.

Frankfurt - A Volkswagen espera assumir uma provisão de milhões de euros na casa dos três dígitos para pagar pela restruturação no Brasil, disse o vice-presidente financeiro da empresa, Hans Dieter Poetsch, a analistas do Deutsche Bank.

"O Brasil permanece muito fraco e eles precisarão reconhecer uma provisão de milhões de euros na casa dos três dígitos para restruturação no quarto trimestre", escreveu o analista Tom Tokossa em nota.

A Volkswagen tem ajustado a capacidade de produção em sua fábrica em Taubaté (SP), onde fabrica o carro Up, o Gol e o sedã Voyage.

Os esforços da Volkswagen para cortar postos de trabalho em outra fábrica próxima de São Paulo, em São Bernardo do Campo, em janeiro motivaram greves, forçando a empresa a reverter suspensões de contratos de trabalho (layoffs) de 800 trabalhadores e renegociar um novo acordo trabalhista até 2019.

Apesar da queda da demanda chinesa, a utilização da capacidade de produção da Volkswagen ainda é de 100 por cento na China, disse o Deutsche Bank.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasAutoindústriaMontadorasVolkswagenEmpresas alemãsIndústriaDeutsche Bankbancos-de-investimento

Mais de Negócios

Conheça os líderes brasileiros homenageados em noite de gala nos EUA

'Não se faz inovação sem povo', diz CEO de evento tech para 90 mil no Recife

Duralex: a marca dos pratos "inquebráveis" quebrou? Sim, mas não no Brasil; entenda

Quais são os 10 parques de diversão mais visitados da América Latina — 2 deles são brasileiros