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Vivendi tem otimismo cauteloso após vendas no 1o tri

Foco mais estrito em mídia e conteúdo deve impulsionar o crescimento em 2014


	Vivendi: vendas para o primeiro trimestre do ano ficaram em 2,722 bilhões de euros
 (Stuart Franklin/Getty Images)

Vivendi: vendas para o primeiro trimestre do ano ficaram em 2,722 bilhões de euros (Stuart Franklin/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 12h13.

Paris - O grupo francês de mídia e telecomunicações Vivendi disse nesta quinta-feira que um foco mais estrito em mídia e conteúdo deve impulsionar o crescimento em 2014, conforme divulgou vendas no primeiro trimestre em linha com as projeções após a venda da empresa SFR.

O vice-presidente financeiro da Vivendi, Herve Philippe, disse que a companhia enxuta oferecerá mais detalhes sobre seus planos de crescimento assim que uma nova equipe de administração, que deve incluir o maior acionista Vincent Bollore, for selecionada em junho.

Antes de uma reunião em junho, durante a qual o bilionário Bollore deve se tornar o presidente do Conselho de Supervisão, Philippe disse que está "razoavelmente otimista" sobre as perspectivas da Vivendi para o restante de 2014.

"Vamos aproveitar oportunidades (de aquisição) existentes em mídia e conteúdo", disse ele a jornalistas em uma teleconferência, acrescentando que a empresa será prudente.

Com conteúdo digital e mercados emergentes sustentando o crescimento, as vendas para o primeiro trimestre do ano ficaram em 2,722 bilhões de euros, um crescimento de 2 por cento de modo orgânico e com câmbio constante, em linha com a previsão média de previsões de analistas obtidas pela Thomson Reuters.

"Tendo restaurado completamente sua flexibilidade financeira, a companhia tem tudo o que precisa para assegurar seu crescimento", disse a empresa no comunicado de resultados.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) foi de 268 milhões de euros, uma alta de 2,8 por cento ante o ano anterior em uma base de moeda constante e negócios continuado, que exclui atividades da SFR e a fraqueza do euro. Incluindo esses fatores, o Ebitda caiu 11,2 por cento.

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