Negócios

Vigor fabricará Doriana para a JBS a partir de janeiro

Marca faz parte dos ativos da BRF que foram transferidos para Marfrig na época do cumprimento do Termo de Compromisso de Desempenho


	Margarina: produção de Doriana pela Vigor se dará na fábrica de São Caetano do Sul (SP)
 (Kasey Albano / Stock Xchng)

Margarina: produção de Doriana pela Vigor se dará na fábrica de São Caetano do Sul (SP) (Kasey Albano / Stock Xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2014 às 13h21.

São Paulo - A Vigor Alimentos, empresa de lácteos da J&F, começará a fabricar a margarina Doriana para a JBS a partir de janeiro de 2014. A marca faz parte dos ativos da BRF que foram transferidos para a Marfrig na época do cumprimento do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD), firmado entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a BRF e que depois foi vendida para a JBS dentro da Seara Brasil.

"A Doriana tem um papel forte dentro da Seara, mas ela ainda estava sendo produzida nas fábricas da BRF (a Marfrig e a BRF tinham um acordo de produção do item). Em conversas com a JBS, chegamos a conclusão de assumirmos 100% da fabricação do item. Mas a comercialização e marketing segue por conta da Seara/JBS", explicou o presidente (CEO) da Vigor, Gilberto Xandó, nesta segunda-feira a jornalistas. A produção de Doriana pela Vigor se dará na fábrica de São Caetano do Sul (SP).

Itambé

Os planos da Vigor para a Itambé, cujos 50% do capital foram adquiridos no início do ano, são de reposicionar e investir em inovação de itens, principalmente os de maior valor agregado, como foi feito com a Vigor sob a gestão da J&F. Xandó informou que a categoria de refrigerados da Itambé passará por um "rejuvenescimento".

"O projeto que foi aprovado de investimento é de aumento de 70% das principais linhas de refrigerados, na fábrica de Pará de Minas (MG). Esse incremento será realizado no decorrer do ano que vem", disse. Com o fortalecimento da categoria, a participação de itens secos na receita líquida da Itambé, que ao final do terceiro trimestre era de 62,3%, tende a diminuir.

O executivo ainda comentou que está satisfeito com o acordo feito com a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), que possui os outros 50% da Itambé. "Todo o plano de negócios (business plan), capex, dívida e operação (inclusive nomeações de diretor financeiro, presidente e operações) é nossa. Hoje, a gestão tem sido feita por um conselho de membros da Vigor e da CCPR. Não temos interesse agora de nos unir, de fazermos uma fusão e integrar totalmente a Itambé à Vigor. Queremos trocar experiência, mas atuar de forma separada", disse. "Nossa preocupação de curto prazo é gerar caixa, ter operação saudável, cuidar do detalhe, inovar sempre", ressaltou.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosCarnes e derivadosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFábricasJBSTrigoVigor

Mais de Negócios

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU

Ele quase devolveu o dinheiro aos investidores, mas conseguiu criar um negócio que vale US$ 100 mi

Com chocolate artesanal amazônico, empreendedora cria rede de empoderamento feminino

Na maior Black Friday da Casas Bahia, R$ 1 bilhão em crédito para o cliente