O atual vice-presidente da General Motors (GM) encarregado do Desenvolvimento de Produtos, Doug Parks, sabia da falha na peça de acionamento dos airbags dez anos antes do recall dos veículos afetados, revelam documentos internos publicados nesta quinta-feira pelo Congresso americano.
Em um e-mail de 20 de junho de 2005, Ray DeGiorgio, chefe de Engenharia do Chevrolet Cobalt, dá a entender que expôs o problema a Doug Parks, então engenheiro responsável pelo Cobalt e agora vice-presidente de Desenvolvimento de Produto Global da empresa.
O Chevrolet Cobalt é um dos modelos equipados com a peça defeituosa. Dez anos depois da detecção de uma falha no interruptor de acionamento dos airbags, a GM lançou um recall em fevereiro para 2,6 milhões de Chevrolet Cobalt, Saturn Ion e Sky, Pontiac 5 e Solstice fabricados entre 2003 e 2011.
Esse problema está associado a 54 acidentes e pelo menos 13 mortes, de acordo com números do fabricante.
No início de junho, uma investigação interna encarregada pela GM isentou os sucessivos diretores e concluiu que a empresa não foi posta a par do problema mecânico até dezembro passado.
A GM demitiu 15 funcionários, engenheiros e advogados em sua maioria, por conta do caso, e iniciou um procedimento disciplinar contra outros cinco.
Continuam as investigações do Departamento americano de Justiça, do órgão regulador do mercado financeiro nos Estados Unidos, a SEC (na sigla em inglês), e do Congresso.
O advogado Ken Feinberg, da GM, deve anunciar nesta segunda-feira, 30 de junho, a criação de um fundo de indenização para as vítimas, disse um porta-voz da companhia à AFP.
Em seguida, o caso deve chegar aos tribunais, onde já há dezenas de denúncias contra o grupo automobilístico. Um encontro entre os advogados das vítimas e um juiz de Manhattan está previsto para acontecer em 11 de agosto próximo.
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1. No vermelho
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1/10 (Getty Images/Andrew Burton)
São Paulo – O índice
Standard & Poor's 500 (S&P500) registrou uma forte alta nos últimos pregões, conseguindo se recuperar das perdas registradas no início de abril. No acumulado de 2014, o índice que engloba as 500 maiores companhias americanas em valor de mercado acumula uma leve valorização de 1,5%. No entanto, diversas empresas não acompanham o desempenho do S&P500 e acabam perdendo feio para o índice. Veja o desempenho das ações de gigantes americanas que estão no terreno negativo em 2014. Os dados são da consultoria Economatica.
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2. Best Buy
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2/10 (Spencer Platt/Getty Images)
Desempenho no ano: -38%
A maior rede de eletrônicos para consumidores fez cortes agressivos nos preços para combater a competição acirrada do Wal-Mart, e de outras rivais, no que foi uma das temporadas com mais promoções desde a recessão.
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3. Staples
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3/10 (Tim Boyle/Bloomberg)
Desempenho no ano: -24%
A Staples anunciou recentemente que pretende fechar 225 lojas nos Estados Unidos e no Canadá – 12% de suas unidades na América do Norte - e projetou outro recuo de vendas trimestrais, no momento em que perde consumidores para redes de consumo de massa e varejistas online. A empresa tem 1.846 lojas nos Estados Unidos e no Canadá. A Staples disse que iniciou um plano multianual de redução de custos que deve gerar economia de custos antes de impostos de cerca de 500 milhões de reais até 2015.
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4. Mattel
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4/10 (Richard Newton/Creative Commons)
Desempenho no ano: -20%
Nos últimos anos, a Mattel tem enfrentado um mercado desafiado por tendências que mudam rapidamente, além da forte concorrência de produtos eletrônicos e restrições à publicidade infantil. A empresa busca se reinventar periodicamente por meio de seus principais produtos como Barbie, Hot Wheels e Max Steel.
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5. Amazon
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5/10 (Mario Tama/Getty Images)
Desempenho no ano: -19%
Enquanto rumores dão conta de que a Amazon, companhia de Jeff Bezos, deve lançar um smartphone em junho deste ano, as ações da companhia amargam uma queda significativa em 2014. Recentemente, a empresa anunciou a compra da Comixology, um portal que armazena revistas em quadrinhos tanto de escritores independentes como das grandes editoras como a Marvel e a DC Comics.
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6. General Motors
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6/10 (Getty Images)
Desempenho no ano: -16%
A crise de confiança pela qual a General Motors (GM) passa atualmente mostra seus reflexos no mercado financeiro. A empresa teve recentemente sua imagem arranhada pela decisão de ignorar um defeito que pode ter causado centenas de vítimas apenas nos Estados Unidos. O problema começou em 2001, quando a GM detectou problemas em uma mola dentro do tambor do sistema de ignição em alguns de seus modelos. O problema pode provocar o apagamento inesperado do veículo em pleno funcionamento, desligando o sistema elétrico e cancelando o funcionamento do sistema de airbag.
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7. Discovery Communications
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7/10 (Getty Images)
Desempenho no ano: -14%
Listada na bolsa de Nova York, a Discovery Communications também perde para o S&P 500, com um recuo superior a 10%. Atualmente, a Discovery tem operações espalhadas em 180 países, com 28 marcas.
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8. Avon
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8/10 (Brendan McDermid/Reuters)
Desempenho no ano: -13,8%
A Avon divulgou uma receita menor que a esperada para o quarto trimestre de 2013, devido ao declínio nos negócios em mercados emergentes, que vinham sendo uma fonte de crescimento para a companhia de cosméticos conforme seus negócios na América do Norte se enfraqueciam. A receita caiu 10%, ficando em 2,67 bilhões de dólares.
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9. Goldman Sachs
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9/10 (Getty Images)
Desempenho no ano: -9,5%
O Goldman Sachs Group divulgou uma queda de 11% no lucro do primeiro trimestre, com a atividade de clientes permanecendo restrita e com uma queda nas receitas de renda fixa. O banco de Wall Street disse que seu lucro líquido caiu para 1,95 bilhão de dólares, ou 4,02 dólares por ação, nos três primeiros meses do ano, ante 2,19 bilhões de dólares, ou 4,29 dólares por ação, no mesmo período de 2013.
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10. Divirta-se agora com as curiosas gírias do mercado financeiro
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10/10 (Getty Images)