The New York Times: Times, que disputa anúncios com grandes empresas como Facebook e Google, da Alphabet, mudou o foco para um modelo sustentado por assinantes (Gary Hershorn/Getty Images)
Reuters
Publicado em 5 de agosto de 2020 às 10h50.
Última atualização em 5 de agosto de 2020 às 10h51.
Os resultados do segundo trimestre do New York Times ficaram acima das estimativas de Wall Street, pois sua edição digital, que inclui notícias, podcasts e palavras cruzadas, superou a versão impressa pela primeira vez.
O Times, que disputa anúncios com grandes empresas como Facebook e Google, da Alphabet, mudou o foco para um modelo sustentado por assinantes em um esforço para reduzir sua dependência de publicidade.
A transição valeu a pena para a editora que espera que a receita de assinaturas digitais no terceiro trimestre cresça cerca de 30%.
"Publicamos nossos melhores resultados para novas assinaturas digitais e, pela primeira vez em nossa história, a receita total digital excedeu a receita do impresso ...", afirmou o presidente-executivo da empresa, Mark Thompson, em comunicado.
A empresa disse que registrou 669 mil novos assinantes digitais no trimestre.
A receita de assinaturas aumentou 8,4%, para 293,19 milhões de dólares, ajudando a empresa a superar uma queda de 43,9% na receita de publicidade.
A empresa alertou que a receita com publicidade continuará sendo pressionada no trimestre atual e espera um declínio entre 35% e 40%.
A receita total da empresa caiu 7,5%, para 403,75 milhões de dólares, acima das estimativas dos analistas de 387,18 milhões, segundo dados da Refinitiv.
Excluindo itens, a empresa teve lucro de 0,18 dólar por ação no trimestre encerrado em 30 de junho, superando a estimativa dos analistas de 0,01 dólar por ação.