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Venezuela recebe ofertas por Carabobo; Petrobras fica fora

CARACAS (Reuters) - A Venezuela recebeu na quinta-feira ofertas de dois consórcios pelos três projetos que envolvem a licitação de petróleo pesado de Carabobo, na Faixa Petrolífera do Orinoco, disseram fontes envolvidas no processo. Carabobo, a primeira área petrolífera ofertada pelo país em uma década, contempla o desenvolvimento de três projetos para produzir 400 mil […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

CARACAS (Reuters) - A Venezuela recebeu na quinta-feira ofertas de dois consórcios pelos três projetos que envolvem a licitação de petróleo pesado de Carabobo, na Faixa Petrolífera do Orinoco, disseram fontes envolvidas no processo.

"Recebemos ofertas em cada uma das áreas", disse uma das fontes, que pediu anonimato porque a licitação está em curso.

Os únicos consórcios que entregaram ofertas são um integrado pela espanhola Repsol, a indiama ONGC e a malaia Petronas, e outro formado pela norte-americana Chevron, a venezuelana Suelopetrol e três empresas japonesas, disse uma das fontes.

Entre as que não entregaram estão a algloholandesa Shell a britânica BP, a francesa Total, a italiana Eni, a norueguesa Statoil, a brasileira Petrobras e a portuguesa Galp Energía, segundo uma fonte.

Outra das fontes explicou que as propostas recebidas para os três projetos superaram os mínimos estabelecidos em relação a participação e financiamento, o que faz com que seja provável que sejam aceitas.

A previsão é de que o Ministério de Energia e Petróleo anuncie os vencedores em 10 de fevereiro.

O governo venezuelano estabeleceu como condição aos participantes o pagamento de um bônus de acesso às reservas de entre 500 milhões e 1 bilhão de dólares, mais um financiamento direto à PDVSA de ao menos 1 bilhão de dólares por projeto.

Cada um dos projetos exigirá investimentos de entre 10 e 20 bilhões de dólares para instalar a infraestrutura de produção e construir um melhorador para o petróleo.

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