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Venezuela comprará de oito a 20 aviões da Embraer, diz Chávez

Hugo Chávez disse que os dois países estão “muito interessados” e que foi dada prioridade estratégica a esse projeto

A Embraer continua se fortalecendo no mercado de jatos até 120 lugares, segundo o BCG. Para a consultoria, a empresa consegue conciliar um produto de alta tecnologia a baixos preços e custos operacionais. (Germano Lüders/EXAME.com)

A Embraer continua se fortalecendo no mercado de jatos até 120 lugares, segundo o BCG. Para a consultoria, a empresa consegue conciliar um produto de alta tecnologia a baixos preços e custos operacionais. (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2011 às 10h21.

Brasília – O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou hoje (6) que a Venezuela comprará entre oito e 20 aviões da Embraer. “Há várias opções, no mínimo são oito e no máximo 20. Estamos interessados e estou convencido que vamos chegar a um acordo”, disse Chávez, durante entrevista coletiva na Embaixada da Venezuela.

Chávez disse que os dois países estão “muito interessados” e que foi dada prioridade estratégica a esse projeto. “Em primeiro lugar, ele nos permitirá continuar fortalecendo a relação bilateral estratégica. Em segundo lugar, permitirá, desde Caracas, cobrir todo o Caribe, a América Central, parte de América do Norte e América do Sul com estes aviões que são um dos melhores do mundo”.

O presidente falou com jornalistas logo após uma reunião fechada com o assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia. “Fizemos um balanço da reunião com a presidenta Dilma Rousseff,falamos de Humala [o presidente peruano eleito ontem, Ollanta Humala], da reunião de Caracas”, disse Chávez, referindo-se à reunião da Cúpula América Latina e o Caribe, marcada para Caracas nos dias 5 e 6 de julho, que deve contar com a participação de Dilma.

Chávez também afirmou que falou com Humala, que considera “um amigo”, por telefone para parabenizá-lo pela vitória. “Estou muito contente com a vitória da democracia no Peru. Agora nos colocamos à disposição para trabalharmos juntos pela cooperação e integração da América do Sul e para tudo que podemos fazer de forma bilateral com o Peru”.

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