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Vendas recorde fazem lucro da Rossi mais que dobrar

São Paulo - A combinação de vendas recorde para o período e alto volume de lançamentos garantiu à Rossi Residencial um lucro líquido de 64,5 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 126 por cento sobre os 28,6 milhões de reais um ano antes. Ainda assim, o resultado ficou abaixo do previsto por quatro […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - A combinação de vendas recorde para o período e alto volume de lançamentos garantiu à Rossi Residencial um lucro líquido de 64,5 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 126 por cento sobre os 28,6 milhões de reais um ano antes.

Ainda assim, o resultado ficou abaixo do previsto por quatro analistas consultados pela Reuters, que previam, em média, lucro de 85,7 milhões de reais.

"Embora seja um período sazonalmente mais fraco para o setor, vendemos mais do que no quarto trimestre. A demanda tem se recuperado e, em contrapartida, temos oferecido mais produtos", disse o vice-presidente financeiro da Rossi, Cássio Audi, à Reuters.

Na comparação com o quarto trimestre do último ano, contudo, o lucro líquido da companhia ficou abaixo dos 77 milhões de reais apurados de outubro a dezembro.

Segundo Audi, além do efeito sazonal, o volume de chuvas bem acima do esperado também prejudicou os ganhos na comparação trimestre a trimestre.

A receita líquida da Rossi de janeiro a março avançou 66 por cento sobre os primeiros meses de 2009, totalizando 491 milhões de reais.

As vendas contratadas somaram 842 milhões de reais no primeiro quarto do ano, um aumento de 146 por cento sobre igual período de 2009.

Já os lançamentos mais que quadruplicaram em relação ao primeiro trimestre do ano passado e alcançaram 722 milhões de reais. 


O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou 109 milhões de reais nos três primeiros meses do ano, acima dos 52 milhões de reais apurados no mesmo período em 2009.

A margem Ebitda, por sua vez, aumentou 4,6 pontos percentuais na mesma base de comparação, para 22,1 por cento.

As despesas comerciais da empresa recuaram de 9,3 por cento sobre a receita líquida no primeiro trimestre do ano passado para 5,2 por cento em igual intervalo de 2010, enquanto as administrativas caíram de 8,5 por cento para 5 por cento, considerando apenas a parte Rossi, de acordo com Audi.

Metas

O vice-presidente da Rossi disse que a empresa mantém a meta de lançamentos de imóveis de 3,3 bilhões de reais neste ano, com cerca de 25 mil unidades, equivalentes a 50 por cento do valor total, voltadas ao segmento econômico.

"Cerca de 70 por cento dessas unidades serão enquadradas no programa 'Minha Casa, Minha Vida'", disse.

A empresa informou que encerrou março com um estoque de 148 terrenos, com Valor Geral de Vendas (VGV) potencial de quase 24 bilhões de reais.

Questionado sobre a recente aquisição da Agre pela PDG Realty, o executivo avaliou a operação como "positiva" para o mercado imobiliário, mas ressaltou que a estratégia da Rossi prevê a consolidação de empresas menores e de rápida absorção.

"A aquisição de uma empresa listada não está nos nossos objetivos, mas é sempre avaliada", assinalou.


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