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Vendas maiores elevam lucro da Lopes em mais de 30%

Empresa lucrou R$ 56,7 milhões, apoiada em um aumento de 20% da receita líquida

De outubro a dezembro, o maior grupo imobiliário do país apurou geração de caixa operacional, medida pelo Ebitda, de R$ 55,3 milhões (Germano Lüders/EXAME)

De outubro a dezembro, o maior grupo imobiliário do país apurou geração de caixa operacional, medida pelo Ebitda, de R$ 55,3 milhões (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2012 às 08h29.

São Paulo - A Lopes Brasil fechou o quarto trimestre com lucro líquido 32 por cento maior, a 56,7 milhões de reais, apoiada em um aumento de 20 por cento da receita líquida, conforme dados divulgados nesta quarta-feira.

De outubro a dezembro, o maior grupo imobiliário do país apurou geração de caixa operacional, medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), de 55,3 milhões de reais, alta de 17 por cento ano a ano, com a margem caindo de 43,8 para 42,5 por cento.

Já no fechado de 2011, o lucro líquido da companhia, atribuível a acionistas da controladora, foi 31 por cento maior, somando 142,6 milhões de reais, enquanto o Ebitda cresceu 10 por cento, a 165,1 milhões, e a margem ficou em 38,2 por cento.

Sem considerar a participação dos acionistas minoritários, o lucro líquido no ano passado foi de 150,6 milhões de reais, alta de 14 por cento ante 2010.

O balanço veio com um aumento de 20 por cento na receita líquida trimestral e de 28 por cento na anual, atingindo 130,3 milhões e 432,4 milhões de reais, respectivamente.

A receita foi impulsionada pelo salto de 16 por cento nas vendas contratadas tanto nos últimos três meses de 2011, quando totalizaram 5,5 bilhões de reais, quanto no ano como um todo, para 18,2 bilhões, sendo que o mercado secundário (de imóveis usados) representou quase 22 por cento das vendas.

Em contrapartida, a Lopes registrou um aumento de 11 por cento nas despesas operacionais entre o terceiro e o quarto trimestres, para 75 milhões de reais, impactadas principalmente por custos de empresas adquiridas. Para 2012, a companhia estabeleceu a meta de 260 milhões de reais em despesas operacionais.

A unidade de crédito imobiliário da empresa, a CrediPronto!, financiou 1,3 bilhão de reais ao longo de 2011, mais que o dobro que o volume apurado no ano anterior.

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