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Vendas de remédios na China e nos EUA impulsionam Roche

A forte demanda por remédios contra câncer da Roche ajudou a empresa a desafiar uma esperada desaceleração na China, onde as vendas subiram 23%


	Linha de produção de medicamentos do laboratório Roche: o grupo suíço informou nesta quinta-feira um aumento de 8% nas vendas em moedas locais
 (ANDRE VALENTIM)

Linha de produção de medicamentos do laboratório Roche: o grupo suíço informou nesta quinta-feira um aumento de 8% nas vendas em moedas locais (ANDRE VALENTIM)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 08h16.

Zurique - A forte demanda por remédios contra câncer da Roche ajudou a empresa a desafiar uma esperada desaceleração nas vendas da China após uma ofensiva contra as vendas em clínicas no país.

O grupo suíço informou nesta quinta-feira um aumento de 8 por cento nas vendas em moedas locais, ou 2,7 por cento em francos suíços, ajudada por forte alta em dois remédios contra câncer de mama.

A maior fabricante mundial de medicamentos contra o câncer contabilizou um crescimento de 12 por cento nos Estados Unidos nos primeiros nove meses do ano e disse que tinha visto um forte crescimento contínuo na China, onde as vendas subiram 23 por cento.

Isso contrasta com os problemas enfrentados por outras farmacêuticas multinacionais na China, onde uma ação anti-corrupção atingiu atividades promocionais e de vendas. Muitos médicos chineses se recusaram a ver representantes de remédios por medo de ser pego no escândalo.

O impacto deverá ser sentido mais severamente pela GlaxoSmithKline, a empresa no centro das denúncias de suborno, que apresenta resultados em 23 de outubro.

Mas a Roche, especializadas em medicamentos contra o câncer que geralmente são vendidos em particular na China, escapou em grande parte ilesa.

O grupo suíço disse que as vendas trimestrais subiram para 11,57 bilhões de francos suíços (12,6 bilhões de dólares), comparado com a expectativa média de analistas de 11,54 bilhões de francos em uma pesquisa da Reuters.

A empresa reiterou sua expectativa para o ano de crescimento das vendas em linha com 2012, quando subiram 4 por cento em moedas locais.

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