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Vendas de iPhone crescem 160% na China após reabertura de lojas

O mês de fevereiro foi o pior para a Apple na China, com queda de 60% nas vendas; agora a companhia está com todas as lojas abertas no país

Consumidores em loja da Apple em Nanjing, na China: vendas de smartphone estão em alta (Costfoto/Barcroft Media via Getty Images/Getty Images)

Consumidores em loja da Apple em Nanjing, na China: vendas de smartphone estão em alta (Costfoto/Barcroft Media via Getty Images/Getty Images)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 22 de maio de 2020 às 15h30.

Última atualização em 22 de maio de 2020 às 16h23.

Dados sobre a reabertura do mercado na China após a pandemia do novo coronavírus trazem ótimas notícias para a gigante de tecnologia Apple. As vendas do iPhone no país subiram 160% em abril, revertendo uma trajetória de queda vista no auge da pandemia no país.

De acordo com os dados compilados pela CINNO Research, o mês de fevereiro foi o pior para a Apple no país, com queda de 60% nas vendas, em comparação com o mesmo período do ano passado. Mas desde então a situação vem melhorando. A companhia vendeu 3,9 milhões de iPhones na China em abril, alta de 160% em relação às vendas de março, quando a marca vendeu 1,5 milhão de smartphones. As informações são da CNBC.

Outros dados também indicam aumento de demanda pelos smartphones da Apple na China, entre eles as vendas feitas pelo site de comércio eletrônico do Alibaba, o Tmall. Em abril a receita das vendas de produtos da marca feitas no Tmall subiu 40%, para 127,6 milhões de dólares, ainda de acordo com a CNBC. Para a categoria específica dos iPhone, a receita cresceu 33%.

Todas as lojas da Apple na China continental já foram reabertas. A companhia também tem se movimentado para reabrir aos poucos suas lojas em outros países. Unidades da América do Norte e da Europa devem ser as próximas. Até o momento, mais de 80% de todas as 510 lojas da Apple pelo mundo estão fechadas, incluindo as duas no Brasil. A empresa planeja abrir, na próxima semana, 25 lojas nos Estados Unidos, 12 no Canadá e dez na Itália.

Nas lojas abertas, serão realizadas verificações de temperatura frequentes e todos os funcionários precisarão usar máscaras. Para as que aceitarem clientes dentro do estabelecimento, um número máximo de pessoas dentro da loja ao mesmo tempo deverá ser estabelecido.

Na última semana, lojas de Idaho, Carolina do Sul, Alabama e Alasca já foram abertas. De acordo com a CNBC, as próximas abertas serão na Flórida, Havaí, Oklahoma, Califórnia, Colorado e Washington. Será possível verificar pelo site oficial quais lojas das localizações citadas estarão abertas.

A Apple também planeja o retorno de funcionários aos principais escritórios globais. A companhia pretende organizar a volta da força de trabalho em fases por alguns meses, incluindo o campus principal Apple Park, no Vale do Silício. A primeira fase, que inclui funcionários que não podem trabalhar remotamente ou enfrentam desafios para trabalhar de casa, já teve início em algumas regiões globais. O plano será ampliado para os principais escritórios no fim de maio e início de junho, disse a Apple à equipe.

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