Negócios

Vendas da Tiffany atingem quase US$ 1 bi no final do ano

Crescimento de 7% no período foi impulsionado, principalmente, pelas operações da varejista de joias no continente asiático

Tiffany: vendas globais cresceram 7% nos dois últimos meses de 2011 (Getty Images)

Tiffany: vendas globais cresceram 7% nos dois últimos meses de 2011 (Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 15h38.

São Paulo - No período de férias, que corresponde aos dois últimos meses do ano, a Tiffany somou vendas de 952 milhões de dólares em todo o mundo. O montante é 7% maior na comparação com o mesmo período de 2010.

A alta, segundo balanço divulgado pela varejista de joias, deve-se, principalmente, pelas operações que a rede possui no continente asiático, onde as vendas cresceram 19% no período.

Já o desempenho da companhia no mercado europeu não foi tão expressivo assim e as vendas cresceram apenas 1%. Na região das Américas, que inclui os Estados Unidos, Canadá e América Latina, as vendas aumentaram 4%.

Segundo Michael Kowalski, CEO da Tiffany, nos três primeiros trimestres do ano passado, o desempenho da rede foi muito positivo, mas enfraqueceu nos últimos dois meses de 2011. Por isso, a rede reduziu a previsão de lucro para o ano, que, de acordo com o calendário fiscal da empresa, termina em 31 de janeiro.

"Estamos estimando que o lucro por ação diluída apresente aumento entre 23% e 25% para uma faixa de 3,60 a 3,65 dólares. Nossa previsão anterior era de 3,70 a 3,80 dólares por ação", disse o executivo em nota.

Para 2012, a companhia ainda está fazendo o planejamento financeiro. "Mas continuamos confiantes em nossa capacidade de expandir nossa presença em todo o mundo", disse Kowalski.

A Tiffany encerrou 2011 com 246 lojas, sendo 102 nas Américas, 57 na Ásia e Pacífico, 55 no Japão e 32 na Europa.

Acompanhe tudo sobre:LuxoTiffanyVendas

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades