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Vendas da Tesla na China despencam 70% em outubro, diz associação

A associação Chinesa de Veículos de Passageiros disse que a Tesla vendeu apenas 211 carros no maior mercado de veículos do mundo em outubro

A Tesla disse na semana passada que está cortando os preços dos veículos Model X e Model S na China em uma mudança de estratégia (Mike Blake/Reuters)

A Tesla disse na semana passada que está cortando os preços dos veículos Model X e Model S na China em uma mudança de estratégia (Mike Blake/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de novembro de 2018 às 11h38.

Pequim/Xangai - As vendas de veículos da Tesla na China afundaram 70 por cento no mês passado em relação a um ano atrás, afirmou a associação de veículos de passageiros do país à Reuters nesta terça-feira, ressaltando como a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos está afetando a montadora norte-americana de veículos elétricos.

Um representante da Associação Chinesa de Veículos de Passageiros disse que dados do órgão da indústria mostravam que a Tesla vendeu apenas 211 carros no maior mercado de veículos do mundo em outubro.

Procurada, a Tesla não se manifestou.

A montadora de carros elétricos, que importa todos os carros que vende na China, disse em outubro que as altas de tarifas em peças importadas estavam castigando as vendas no mercado chinês. Em julho, Pequim aumentou as tarifas sobre importações de veículos norte-americanos para 40 por cento em meio a um cenário de piora no impasse comercial com os Estados Unidos.

Embora as vendas dos chamados veículos de novas energias continuem a subir na China, as vendas mais amplas de veículos apresentam uma forte desaceleração desde o meio do ano, deixando o mercado à beira de sua primeira contração anual em quase três décadas.

A Tesla, comandada pelo bilionário Elon Musk, disse na semana passada que está cortando os preços dos veículos Model X e Model S na China em uma mudança de estratégia para tornar os carros "mais acessíveis" e absorver a maior parte do impacto das altas tarifas.

A Tesla recentemente anunciou o local de sua primeira fábrica fora dos Estados Unidos, em Xangai, que irá ajudar a companhia a fugir das altas tarifas.

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