Negócios

Vendas da Coca-Cola no Brasil não foram quentes no 1º tri

Brasil fica abaixo da média global da Coca-Cola e bem distante de outros países emergentes


	Ursos da Coca-Cola: mercado no Brasil não foi tão aquecido, quanto o de outros emergentes
 (Reprodução)

Ursos da Coca-Cola: mercado no Brasil não foi tão aquecido, quanto o de outros emergentes (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 11h01.

São Paulo – As vendas da Coca-Cola no Brasil ficaram abaixo da média global no primeiro trimestre, segundo o balanço divulgado pela empresa nesta terça-feira. Na comparação com outros países emergentes, o mercado brasileiro também ficou para trás.

Segundo o relatório que acompanha os números, o volume geral de vendas no Brasil cresceu 3% entre janeiro e março sobre o último trimestre de 2012. O desempenho é inferior à media global, de 4%. Estes números referem-se à venda de todos os produtos da companhia, como refrigerantes, chás e água mineral.

A Coca-Cola destaca, ainda, a forte expansão em emergentes como Tailândia (18%), Índia (8%) e Rússia (8%).

Sem gás

Dois países com que o Brasil costuma ser comparado, porém, apresentaram números que não nos deixam sozinhos. No México, as vendas da companhia também cresceram 3%. Já na China, a expansão foi de apenas 1%. No caso chinês, porém, a Coca-Cola destaca que este desempenho representa um crescimento de 9% sobre o mesmo trimestre do ano passado.

Olhando apenas para seu principal produto, a linha de refrigerantes com a marca Coca-Cola, o Brasil também apresenta números abaixo da média. As vendas globais da marca cresceram 3% em volume. Por aqui, o desempenho foi de 2%.

Novamente, os destaques ficaram para outros emergentes, como Tailândia (38%), Índia (30%), Rússia (15%) e China (6%). O Japão, que enfrenta há anos uma estagnação econômica, registrou desempenho de 2%, igual ao do Brasil.

A receita líquida da Coca-Cola, no primeiro trimestre, foi de 11,035 bilhões de dólares, ou 1% inferior ao do mesmo período do ano passado. A companhia atribuiu o recuo a mudanças estruturais, como a venda de sua engarrafadora nas Filipinas, e variação cambial, entre outros. O lucro líquido consolidado recuou 14%, na mesma comparação, para 1,769 bilhão de dólares.

Acompanhe tudo sobre:BebidasCoca-ColaEmpresasEmpresas americanasPaíses emergentesRefrigerantes

Mais de Negócios

Ford aposta em talentos para impulsionar inovação no Brasil

Fortuna de Elon Musk bate recorde após rali da Tesla

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem