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Vendas da Adobe saltam apesar de disputa com Apple por Flash

Boston - A receita da Adobe Systems saltou após o lançamento da nova versão de seu programa de design CS5, ressaltando a alegação da fabricante de softwares de que suas vendas não foram afetadas pela disputa com a Apple. A fabricante do iPad proibiu o uso do software Flash, da Adobe, em seus aparelhos móveis, alegando […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Boston - A receita da Adobe Systems saltou após o lançamento da nova versão de seu programa de design CS5, ressaltando a alegação da fabricante de softwares de que suas vendas não foram afetadas pela disputa com a Apple.

A fabricante do iPad proibiu o uso do software Flash, da Adobe, em seus aparelhos móveis, alegando que a tecnologia de áudio, vídeo e games era inferior ao padrão HTML 5, concorrente do Flash. "Ainda não percebemos impacto" da disputa com a Apple, disse o presidente-executivo da Adobe, Shantanu Narayenon, em teleconferência na terça-feira.

Ele afirmou que a linha de softwares Creative Suite 5, que inclui programas Flash, vinha registrando vendas melhores que a versão anterior nos meses após seu lançamento. Uma das ferramentas do novo programa permite a criação de aplicativos para iPhone e iPad. A Apple, no entanto, baniu seu uso nos aparelhos. "Quaisquer preocupações de que a disputa poderia ter afetado as vendas do CS5 podem ser deixadas de lado", disse o executivo em entrevista após a teleconferência.

A receita da Adobe registrou alta de 34 por cento, para 943 milhões de dólares, no segundo trimestre encerrado em 4 de junho em relação ao mesmo período de 2009. O resultado foi maior que a média de 906 milhões de dólares esperados por analistas. Já o lucro da empresa, excluindo itens, foi de 0,44 dólar por ação, ante previsão média de analistas de 0,42 dólar por ação, segundo dados da Thomson Reuters I/B/E/S.

Consumidores elogiaram o novo software, que inclui programas como Photoshop, Illustrator e Dreamweaver. A versão anterior do Creative Suite não foi tão bem recebida quando lançada, em 2008, em meio à recessão econômica.

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